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Florianópolis, 17.03.2019 – A equipe Techmaker de Blumenau venceu o primeiro lugar na categoria design mecânico na etapa nacional do torneio First Lego League (FLL), promovida no Festival SESI de Robótica. O evento foi realizado no Rio de Janeiro neste final de semana (de 15 a 17 de março) e reuniu mais de 1,2 mil estudantes do país todo. A equipe Team Spark, de Criciúma, venceu o prêmio de melhor pesquisa e desenvolvimento na competição realizada pela Fórmula 1. Já a equipe Beta de Joinville foi reconhecida pelos juízes da competição First Tech Challenge (FTC) pelo trabalho em equipe, colaboração e cooperação.
O bom desempenho das equipes catarinenses pode levá-las às disputas internacionais. Tanto a Techmaker, quanto a Tecnorob (Brusque) e a Agrorobots (Concórdia), se classificaram como suplentes do torneio da FLL. “Consegui ver o quão importante é o trabalho em equipe. Para a nossa equipe o prêmio significa muito, pois fomos muito ousados com a estratégia do robô, fazendo algo diferente do padrão”, fala o estudante Polux Baptista, de 16 anos, que integra a equipe Techmaker e embarca para o Taiwan em um intercâmbio que durará um ano. A técnica da equipe Agrorobots, Jandira Saiba, destaca que SC está crescendo e vem sendo notado pelas demais equipes.
Fabrizio Pereira, superintendente do SESI/SC, reforça que eventos como este estimulam a pesquisa matemática, científica e tecnológica. "Os estudantes têm acesso a um mundo de informações, facilitando a escolha por carreiras mais tecnológicas e alinhadas a uma indústria mais moderna", comenta.
Para o diretor-superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, o resultado mais importante do festival é a transformação pela educação. "São jovens trabalhando na área de automação, robótica, inteligência artificial, se capacitando e se projetando. O aprendizado dessas competências será decisivo para as vidas desses estudantes. O festival é uma demonstração de domínio do conhecimento, mas também de trabalho em equipe e de controle emocional", afirma.
F1 in Schools - Kevin Ghisi, estudante do ensino médio SESI SENAI de Criciúma, tem 16 anos e integra a equipe Team Spark. “Tentamos inovar no aerofólio traseiro para nos diferenciar dos demais. Esse prêmio reconhece o trabalho que desenvolvemos nestes dois meses. Desse torneio, podemos ter várias lições sobre como lidar com a pressão da competição, com a emoção e a correria. Nós aprendemos a contornar os problemas da melhor forma possível”, relata. O preparador da equipe, Cleber Marinho, acrescenta que os engenheiros avaliaram os carros criados para a competição como inovadores. Pesando 88 gramas, o carro desenvolvido pela equipe do Kevin percorre 20 metros em 1,5 segundo, chegando a 80 quilômetros por hora.
First Tech Challenge – A equipe Beta de Joinville, formada por estudantes do SESI e do SENAI, foi reconhecida pelos juízes da competição por trabalho em equipe, colaboração e cooperação com outros times participantes. Eles desenvolveram um robô autônomo para cumprir uma das missões do desafio: se deslocar sem interação humana até um determinado ponto. Além disso, o robô trabalha no modo teleoperado, com um piloto movimentando com o controle (previamente programado pela equipe) para cumprir a missão de levar minérios até o depósito ou nave mãe. "Nós devemos sempre lembrar do espírito da First, buscando integração, ajudando no que for possível, orientando o próximo que está com dificuldade em algo ou ajudando as outras equipes a inovar. Devemos levar isso para a nossa carreira profissional", avalia o estudante Vinícius Leandro, da equipe Beta.
Os estudantes da equipe Beta surpreenderam até o diretor da NASA Todd Ensign com o projeto desenvolvido para o Festival SESI de Robótica. Todd elogiou o design do robô e reforçou aos estudantes que a robótica mantém o interesse pela sala de aula e estimula o interesse por ciências, matemática e outras disciplinas.
No FIRST Tech Challenge (FTC), os alunos precisam programar e construir robôs capazes de realizar tarefas nos mesmos moldes do torneio da FLL - só que com os mesmos equipamentos utilizados por grandes engenheiros. Os robôs são capazes de executar tarefas guiados por controle remoto e também de forma autônoma, com ajuda de sensores e movimentos pré-programados.
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