Florianópolis, 30.05.2023 - Cinco equipes catarinenses estão envolvidas nas disputas do Festival Internacional SESI de Robótica, que a entidade realiza entre os dias 2 e 5 de agosto no Rio de Janeiro (RJ). O evento, aberto ao público a partir do dia 3, terá competições das modalidades F1 in Schools, FIRST Tech Challenge (FTC) e FIRST Robotics Competition (FRC). Participam estudantes da Escola S, rede de educação básica do SESI e do SENAI, dos municípios de Concórdia, Criciúma, Blumenau e São José.
Competem 20 equipes brasileiras e cerca de 10 times internacionais, que em breve serão revelados. Na F1 in Schools, participa das disputas a equipe Alpha, da Escola S de Criciúma. A Interlagos, da Escola S de São José, é suplente na competição. Já a AgroTech, da Escola S de Concórdia, e a TechMaker Challenge, do Espaço de Educação Maker do SESI e do SENAI em Blumenau, disputam o FIRST Tech Challenge (FTC).
Na competição de FIRST Robotics Competition (FRC), participa outra equipe do Espaço de Educação Maker do SESI e do SENAI em Blumenau, a TechMaker Robotics. O time Magic Island Robotics, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), é suplente nesta modalidade.
Entenda como funcionam as modalidades
FIRST LEGO League Challenge (FLL): alunos de 9 a 16 anos formam equipes de 2 a 10 integrantes para construir robôs feitos de peças de LEGO, que devem cumprir uma série de atividades e somar o máximo de pontos em 2 minutos e meio em três rounds. O time ainda é responsável por idealizar e criar um projeto de inovação, que é uma solução para um problema real dentro da temática da temporada.
FIRST Tech Challenge (FTC): estudantes do ensino médio constroem robôs maiores, de até 19kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks. Os competidores desenvolvem um portfólio de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos, em uma arena.
FIRST Robotics Competition (FRC): categoria mais complexa, envolve alunos do ensino médio, que constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 55 kg e têm mais de 1,5 metro de altura, para também realizar tarefas em uma arena. Esse é o primeiro ano em que o Brasil realizou uma etapa classificatória para o mundial, em Houston, nos Estados Unidos. A competição é bastante consolidada lá fora, onde os times são patrocinados por grandes empresas, como General Motors, Apple, Xerox, Google, GE Energy, Toyota, que acabam utilizando o torneio para identificar talentos.
F1 in Schools: o projeto educacional da FÓRMULA 1 instiga os estudantes a montarem escuderias, com três a seis integrantes. As equipes constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, podem chegar a 80 km/h em uma pista de 24 metros de comprimento.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC