Florianópolis, 08.10.2025 – O Ministério da Cultura (MinC) apresentou nesta quarta (8), na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), a “nacionalização” da Lei Rouanet, que regula o financiamento de projetos culturais no país.
A iniciativa busca ampliar o acesso aos recursos, beneficiando projetos em todos os estados.
Atualmente, 6 mil empresas brasileiras aportam verbas via Lei Rouanet. Em 2022, eram 2,5 mil.
“Queremos que os empresários invistam mais, principalmente em iniciativas de seus estados, por isso estamos percorrendo o país e falando sobre este novo momento da Lei Rouanet”, disse Henilton Menezes, secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC.
Em Santa Catarina, projetos culturais são os que mais recebem recursos de empresas por meio das leis de incentivo fiscal. Só no ano passado, foram R$ 131,7 milhões, segundo a plataforma Prosas.
CONVIDADOS
O evento reuniu industriais, dirigentes da FIESC e representantes da prefeitura de Florianópolis e do governo do estado.
Daniel Tenconi, superintendente do SESI/SC, convidou empresários a aportar recursos em projetos listados na plataforma do Fundo Social, do SESI/SC. “Nossa proposta é conectar projetos sociais e empresas.”
Sandro Volpato, gerente de Responsabilidade Social da FIESC, acrescentou que o aporte beneficia instituições sociais e movimenta a economia local.
Luciane Pedro, gerente de Responsabilidade Social Corporativa da ENGIE Brasil, disse que o aporte “é seguro” e “importante para o desenvolvimento de comunidades”. Só no ano passado, a ENGIE investiu em 530 projetos no país, boa parte deles da área cultural.
PÚBLICO
Roberto Katumi, secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Florianópolis, apresentou a Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Ele disse que o apoio da classe empresarial é fundamental. “Empresários são os verdadeiros fomentadores das leis de incentivo.”
Maria Teresinha Debatin, presidente da Fundação Catarinense de Cultura, defendeu a união entre os setores público e privado para alavancar projetos culturais. “A parceria público-privada é muito importante para tirar do papel grandes iniciativas.”
SAIBA MAIS
Empresas que operam no regime de lucro real podem destinar até 10% do imposto de renda devido a iniciativas sociais, sem acréscimo no valor pago.
A FIESC defende o investimento empresarial em projetos sociais por entender que os recursos movimentam a economia local e geram impacto direto nas comunidades.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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