Florianópolis, 26.7.2018 – Transformações de comportamento das pessoas e mudanças no mundo do trabalho motivadas pela inovação tecnológica levam a uma ampliação do conceito de inclusão. Comumente mais relacionado à responsabilidade social, atualmente, incluir também significa apoiar pessoas e empresas a se integrarem à nova economia – afinal, a economia baseada em conhecimento requer novas habilidades e competências.
É nesse sentido que a inclusão passa a ser assumida como uma missão da FIESC, alcançada por meio de seus serviços de educação, saúde dos trabalhadores e elevação da produtividade das empresas. Com este enfoque, a reportagem de capa da edição 19 da revista Indústria & Competitividade mostra casos de parcerias entre indústrias e a FIESC que têm como resultante a elevação da competitividade, e por consequência, a inclusão. Sem deixar de lado o aspecto mais humanista do conceito, que significa abrir oportunidades para pessoas com deficiência, jovens abandonados ou presidiários – a revista traz uma reportagem especial sobre um grupo de indústrias que mantém unidades dentro do presídio da região de Curitibanos, oferecendo vagas de trabalho para centenas de apenados.
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A edição também enfoca iniciativas que demonstram a confiança do industrial catarinense na recuperação da economia. Santa Catarina se destaca nacionalmente na abertura de vagas de trabalho na indústria de transformação, ficando atrás somente de São Paulo, em números absolutos, nos primeiros cinco meses do ano. Dentre os municípios catarinenses, o que mais contrata é Joinville. Já o setor de base florestal, mais concentrado no Planalto Norte e no Planalto Serrano, é o que mais se destaca em ampliação da capacidade produtiva.
O tamanho da confiança dos empresários do setor pode ser medida por investimentos de empresas como a WestRock, Tedesco e Berneck que superam os R$ 2 bilhões, detalhados em reportagem da revista.
Dentre os “gatilhos” para a recuperação da confiança estão o encaminhamento de reformas estruturais que podem colocar o Brasil em rota de crescimento, sendo que a importância da reforma da previdência para a melhoria do ambiente de negócios está descrita na seção Agenda da Indústria.
Na entrevista principal da edição, o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Julio Garcia, sublinha a importância das reformas, dimensiona o impacto dos incentivos à economia para Santa Catarina e analisa o papel do legislativo – tanto o Federal quanto o Estadual – em um momento da vida nacional que ele classifica como de falta de líderes capazes de promover a convergência e a harmonia na sociedade.
A edição também enfoca entraves para a retomada do crescimento, com destaque para o problema da infraestrutura logística catarinense. Com base em um livro editado pela FIESC, reportagem mostra como o Estado foi excluído do planejamento logístico nacional, que prioriza os meios para o trânsito de commodities agrícolas e minerais em detrimento da indústria. Mais do que apenas apontar a exclusão, a FIESC tem proposta para a reversão do quadro, que envolve a elaboração de um planejamento sistêmico e integrado da logística catarinense.
A revista traz ainda o perfil de Filipe Colombo, presidente da Anjo Tintas, empresa de Criciúma que eleva o faturamento na casa dos 25% ao ano, e artigo de Carlos Henrique Ramos Fonseca, superintendente do Sebrae/SC, que aponta oportunidades de ganhos por meio da inovação para micro e pequenas empresas.
Com abordagem múltipla em torno do tema, edição de julho da revista da FIESC traz reportagens sobre educação, saúde, gestão, responsabilidade social, empregos, investimentos, política e infraestrutura