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Florianópolis, 4.10.2022 - Nos primeiros sete meses deste ano, Santa Catarina registrou crescimento de 2,2% na atividade econômica, em comparação ao mesmo período de 2021. O resultado ficou próximo da média nacional, de 2,5%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria catarinense mostra sinais de aceleração nos últimos meses, reduzindo a queda no acumulado do ano, com a quarta alta mensal consecutiva em julho.
“Estamos em pleno ritmo de produção, contribuindo com a geração de emprego e renda no estado e o empresário industrial tem uma contribuição importante nesse resultado, pois onde há indústria, há desenvolvimento econômico”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Esse movimento reflete a normalização gradativa da oferta global de insumos industriais, além da retomada de segmentos da indústria como o de máquinas e equipamentos, produtos de plástico e automotivo.
As atividades das indústrias de alimentos, incentivadas pelo aumento das vendas externas de carnes de aves e suína, bem como pelas exportações de insumos da construção para os EUA também registraram expansão na atividade catarinense.
“Na variação mensal, a economia catarinense cresceu 0,6%, o que representa a sétima alta consecutiva. No comércio ampliado, houve alta de 3,1% no acumulado do ano, enquanto a média nacional registrou queda de 0,8%. O setor vem sendo incentivado pelas vendas de veículos, motocicletas, peças e acessórios, categoria mais representativa do setor automotivo no estado”, destacou a economista do Observatório FIESC, Mariana Guedes.
Com a retomada do trabalho presencial, as vendas de equipamentos de escritório, informática e de livros, jornais e revistas registram as maiores taxas de crescimento no acumulado do ano, assim como as vendas de combustíveis e lubrificantes, reflexo das recentes medidas de redução dos tributos federais.