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Cuidar da saúde auditiva pode prevenir a surdez, apontam especialistas

Bons hábitos, como evitar a exposição prolongada e excessiva a sons altos, reduzem a chance de perda auditiva; testes como a audiometria, que é realizada pelo SESI, podem diagnosticar problemas precocemente 


Florianópolis, 16.11.2022 - Uma em cada quatro pessoas viverão com algum grau de perda auditiva até 2050, de acordo com o Relatório Mundial sobre Audição da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, dados do IBGE mostram que 10 milhões de pessoas têm algum grau de perda auditiva, sendo que 2,7 milhões não ouvem nada. Por isso, o mês de novembro é dedicado à intensificação de campanhas que alertam para a prevenção da surdez.

Heloisa Conceição, fonoaudióloga do SESI/SC, explica que a perda auditiva pode ser congênita ou adquirida. “Muitas perdas auditivas congênitas podem ser evitadas por meio de medidas como vacinação, assistência pré-natal e alimentação. Várias infecções adquiridas durante a gestação são causas de surdez congênita. É o caso da rubéola, citomegalovirus, toxoplasmose, sífilis, herpes, e AIDS”, cita a médica.

Uma das medidas mais importantes para cuidar e prevenir a perda da audição, nos dias de hoje, é evitar a exposição prolongada e excessiva a sons altos, alerta Heloísa. “Atualmente todos estão expostos, em maior ou menor grau, a níveis sonoros que podem provocar diversos efeitos nocivos à saúde, incluindo uma perda auditiva irreversível. Por isso, devemos utilizar fones de ouvido de forma segura, evitando sons em intensidade alta, fazer uso de equipamentos de proteção individual quando exposto a ruído intenso e procurar, de forma geral, manter um estilo de vida saudável”, sugere.

Como identificar a perda de audição

Sempre que houver algum sintoma auditivo ou suspeita de alteração da audição, recomenda-se buscar um fonoaudiólogo e o médico especialista otorrinolaringologista para esclarecimentos e os devidos encaminhamentos. Heloísa lembra que os testes auditivos são muito utilizados para identificar perdas. “Os recém-nascidos podem ter a alteração já identificada na triagem, mais conhecida como teste da orelhinha, e as crianças e adultos podem ser submetidos a audiometria para que a audição seja avaliada”, explica.

A audiometria avalia a capacidade auditiva e identifica anormalidades e alterações. Na indústria, o exame é obrigatório a todos os trabalhadores que exercem funções em ambientes com ruído. “Esses trabalhadores devem ser monitorados com audiometria anualmente, pois o resultado é relevante tanto para ações preventivas quanto para o direcionamento de tratamentos”, esclarece a gerente de saúde e segurança do SESI, Sendi Lopes. O exame é realizado pelo SESI nas clínicas ocupacionais ou por meio de unidades móveis.  


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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