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Confira como foi o 1º Seminário de Indústria Cultural e Economia Criativa do SESI/SC

Evento foi realizado nesta quarta, na sede da FIESC, em Florianópolis; objetivo foi fortalecer o ecossistema da cultura no estado e conectar artistas e indústrias

Florianópolis, 30.10.2024 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) sediou nesta quarta (30) o 1º Seminário de Indústria Cultural e Economia Criativa, organizado pelo SESI/SC. 

Abaixo, confira publicações do evento em ordem cronológica.

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1. Abrimos às 9h desta quarta (30) um evento inédito na FIESC: o 1º Seminário de Indústria Cultural e Economia Criativa. O evento busca fortalecer o ecossistema da cultura no estado, conectar artistas e profissionais do setor a lideranças industriais e impulsionar o desenvolvimento econômico e social. Nosso saguão está sendo tomado por músicos, pintores, artistas de circo e afins.

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2. Até a noite, teremos exposição de obras de arte, como a mostrada abaixo, debates sobre temas relacionados à cultura, como o impacto da indústria no desenvolvimento da cultura e no fomento de bens culturais, profissionais de arte e cultura e arte e transformação social. A transmissão será aqui

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3. No saguão, há exposição de instrumentos musicais e trajes artísticos. Também há estandes com representantes da cultura em Santa Catarina, como Camerata Florianópolis, Escola Bolshoi, Maratona Cultural de Florianópolis e Sociedade Cultura Artística de Jaraguá do Sul.

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4. Ao longo do dia, teremos apresentações artísticas de diversos grupos do Estado. São números de dança, música, circo e afins. Um dos grupos é a L´Arte, de Florianópolis, com personagens como o abaixo.

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5. Presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, diz que o SESI/SC tem desempenhado papel transformador na valorização artística. "Nosso compromisso é fomentar redes multidisciplinares, qualificar profissionais e ampliar o alcance da cultura local, integrando o crescimento artístico ao fortalecimento da nossa identidade econômica e cultural.”

“A cultura transcende gerações, conectando-nos por meio de símbolos e significados que fortalecem nossa identidade e diversidade.”

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6. Nesta quarta, palco que costuma receber grandes eventos econômicos de Santa Catarina está abrindo espaço às artes. Na foto, grupo de dança do Sul do estado apresenta coreografia Pelas mãos da ilha.

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7. Primeira mesa-diálogo do dia teve como tema “O impacto da indústria catarinense no desenvolvimento da cultura do estado”. Participaram Luís Hufenüssler Leigue, presidente do Conselho Administrativo da SCAR, e Giuliano Donini, CEO da Marisol. Para Luís, uma cidade com acesso à cultura ajuda, inclusive, a reter talentos.

“Se você não sente esta sensibilidade na comunidade [provocada pela arte], se você não sente este envolvimento, acaba sendo uma comunidade de passagem. É difícil reter talentos, é difícil inovar.”

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8. Segunda mesa-diálogo foi sobre “Fomento, equipamentos e bens culturais – parâmetros e práticas possíveis em nível nacional”. Reuniu Claudia Ramalho, superintendente de Cultura do SESI Nacional, e Heloisa Marina, gestora e produtora na Escola de Belas Artes/UFMG. O moderador, Thiago Korb, gerente de Educação Básica e Cultura SESI/SC, disse:

A indústria é apoiadora, é financiadora de cultura, mas sobretudo é consumidora de cultura. Ela também tem público, ela também tem experiências que podem ser associadas às suas marcas.”

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9. Na terceira mesa-diálogo, a CEO do Escritório de Projetos da Economia Criativa (EPEC), Bia Mattar, e a CEO da Maratona Cultural de Florianópolis, Paula Borges, falaram sobre “O profissional da arte e da cultura catarinense, desafios e perspectivas possíveis”. 

“A maratona não é mais um sonho que começou comigo lá em 2005. É de toda uma equipe que trabalha o ano inteiro para um evento de três dias.”

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10. Na quarta e última mesa-diálogo do dia, a tradutora e intérprete de libras Joanna Tiepo falou sobre a interpretação da Língua Brasileira de Sinais no contexto cultural; e Miro Victalvino, gestor da Orquestra de Sons e Latas, de Tubarão, falou sobre a arte como instrumento de transformação social. Eles fizeram um número musical. Miro disse:

“Teve um dia que eu estava saindo da escola e teve um moço lá que trabalha com o tráfico que quis me questionar por que as crianças não estavam mais indo lá trabalhar para ele.”

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11. Em momento cultural, público acompanhou apresentação do Teatro Boi Encantado, dirigido por Graciela Simoni, do grupo Encantados Contadores de Histórias. Foram várias intervenções do tipo no dia.

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12. Ana Carla Fonseca Reis, CEO da Garimpo de Soluções, empresa de economia criativa, palestrou sobre "Economia criativa, um laboratório de transformações para negócios e territórios".

“Economia criativa é este termo um pouco fugidio, que parece tudo e nada ao mesmo tempo (...). Economia da criatividade talvez seja um termo mais apropriado.”

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13. O seminário homenageou empresas de Santa Catarina que mais aportaram recursos do imposto de renda em cultura em 2023. As placas foram dadas a: Regiane Marlene Dias (Celesc Distribuição S/A); Luiz Ricardo de Oliveira Beatrice (Diamante Geração de Energia Ltda); Roberto Moritz (Foz do Chapecó Energia SA); Rodrigo Basso (Lacticínios Tirol Ltda); Julio Cesar Franco (Tigre Materiais e Soluções para Construção Ltda); Sabrina Adami Schappo (WEG Equipamentos Elétricos S/A). Também foram homenageados: Adami S/A Madeiras; APTI Alimentos Ltda; Aurora Alimentos; Bistek Supermercados Ltda; Campos Novos Energia S/A - ENERCAN;  Giassi & Cia Ltda; Havan S/A.

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14. O seminário terminou com a entrega do Prêmio SESI Cultura Catarina. Foram 456 inscritos. Os vencedores foram: Teatro (Projeto Teatro Revirado, de Criciúma); Música (Projeto Stop de War, de Rio Negrinho); Dança (Cena 11, de Florianópolis); Artes visuais/plásticas (Projeto Agenda Memorial Meyer Filho: 20 Anos, de Florianópolis); Artes circenses (Projeto Marchalenta O Palhaço, de Garopaba); Arte, cultura e vinculação cultural comunitária (Projeto Batalha Da 196, de Biguaçu); Arte educação (Projeto Bibliobike, de Chapecó); Arte e inclusão (Projeto Prêmio Brasil Sul De Moda Inclusiva, de Florianópolis).

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