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Academia FIESC de Negócios lança o MBR Ecossistema de Saúde

Programa de formação executiva busca fomentar a inovação e impulsionar a indústria da saúde. Lançamento foi realizado durante o Warm-up Ecossistema de Saúde, realizado nesta sexta-feira, dia 30, em Florianópolis

Florianópolis, 30.6.2023 –  A Academia FIESC de Negócios lançou o MBR Ecossistema de Saúde, uma formação executiva que abordará temas como saúde econômica e estratégia, iniciativas de clusters pelo mundo, o futuro da indústria da saúde, modelos de negócio e tecnologia na área médica. O lançamento foi realizado durante o Warm-up Ecossistema de Saúde, realizado nesta sexta-feira, dia 30, em Florianópolis, com a participação de especialistas do setor. 

“Queremos criar uma comunidade de líderes, implementar novos modelos de negócios e desenvolver soluções integradas para o ecossistema de saúde. Juntos vamos construir um programa comum de desenvolvimento desse setor e conectar os atores da saúde, no sentido de identificar os gaps e as oportunidades, convergir soluções e atuar com gestão e inovação”, afirmou o diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates. Ele salientou que, durante a formação, terão atividades práticas, com a participação de especialistas que vão transmitir conhecimento, mas também implementar projetos.

Durante o encontro foram realizados painéis que debateram temas como: economia da saúde e estratégia, modelos de negócio em saúde, olhar do financiador do sistema de saúde, empresas de tecnologia médica, o futuro da indústria e iniciativas de cluster pelo mundo. 

Os desafios dos modelos de negócios de saúde foram destacados pelo médico Leandro Garcia. “O setor de saúde é um sistema complexo e os melhores modelos do mundo, como o canadense e o inglês, têm uma sinergia forte entre Estado e a iniciativa privada. Para empreender, inovar e gerir serviços públicos e privados de saúde no Brasil os desafios são maiores”, disse. Na mesma linha, Sérgio Marcondes Brincas, diretor-presidente do Grupo Baía Sul, disse que a sustentabilidade do sistema de saúde é um desafio. “Ou a gente rediscute a estrutura toda ou a gente vai se esgotar”, alertou. 

O diretor de RH da WEG, Juliano Vargas, e o médico do trabalho da ArcelorMittal Vega, Thiago Braz Novaes, destacaram os desafios de fazer a gestão de saúde no âmbito das indústrias, tendo em vista que elas operam em diversas cidades e países, com realidades muito distintas.

“As empresas, por meio de planos de saúde coletivos, são grandes financiadores do sistema de saúde”, disse a gerente-executiva de saúde e segurança do SESI-SC, Sendi Locks. Ela apresentou dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que mostram que, no Brasil, 84,8% dos beneficiários de planos médico-hospitalares são planos coletivos empresariais. “A indústria no país responde por quase 11 milhões de vidas dentro da agenda de saúde suplementar”, completou. 
 

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