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Em curso de carpintaria, estudantes constroem casas de madeira

Projeto foi conduzido por alunos do SENAI em Tubarão e as casas serão doadas para duas famílias

 

Florianópolis, 14.10.2015 – Da primeira madeira pregada até a colocação das telhas se passaram três meses de trabalho dos dezesseis alunos do curso de carpintaria, do SENAI em Tubarão, entidade da FIESC. Eles concluíram em agosto a construção integral de duas casas de madeira. Este mês, estudantes da aprendizagem industrial de Capivari de Baixo providenciaram a instalação elétrica das obras que serão doadas a duas famílias da região.

Diego Fontana, de 30 anos, é um dos alunos que participou da construção da casa. Sua paixão pelo ofício nasceu ao observar seu pai trabalhando com carpintaria. Ao finalizar a obra, ele levou a esposa e o filho Ivan, de 4 anos, para conhecer o projeto. “Ivan sempre me perguntava – cadê a casinha do papai? Então decidi mostrar a ele o resultado das nossas aulas”, conta Fontana. Hoje, ele e o pai são proprietários de uma madeireira. 

O pintor Deividi Ribeiro, de 27 anos, também concluiu o curso de carpintaria no SENAI em Tubarão. “Meu principal objetivo era ampliar os serviços que ofereço aos meus clientes, já que trabalho com pintura e reforma”, afirma o jovem. Ele soube do curso ao visitar a unidade do SENAI com o intuito de escolher uma formação que contribuísse para o seu aperfeiçoamento.

“Este curso alinha a parte teórica com a prática para que os alunos possam entender desde a parte de medições até a diferenciação de estruturas. Dessa forma, eles aprenderão a aplicar isso na construção de esquadrias, telhados e na carpintaria em geral”, explica o coordenador dos cursos de qualificação do SENAI em Tubarão, Mário da Rosa João.

As aulas práticas foram conduzidas pelo carpinteiro Valmor Barbosa, que tem mais de 15 anos de experiência e também é proprietário de uma indústria madeireira na região. “Foi uma oportunidade única ensinar estes jovens estudantes. Muitos nem tinham noção de como funciona a carpintaria”, conta Barbosa. “Um bom carpinteiro tem boa remuneração e a profissão voltou a ser valorizada”, completa. A formação foi desenvolvida pelo SENAI para atender demanda do Sindicato da Indústria da Madeira e do Mobiliário da Amurel (Sindimad).  

De acordo com o presidente do Sindimad, Alexsandro Barbosa, profissionalizar-se em carpintaria é vantajoso tanto para as empresas, como para os estudantes. “Eles estão preparados para trabalhar em qualquer local por conta da formação abrangente oferecida pelo curso”, afirma. A doação das casas será realizada pelo sindicato ainda este ano. 

 

Elida Hack Ruivo
Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231-4244 | 48 9176-2505
elida.ruivo@fiesc.com.br

 

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