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Florianópolis, 3.11.2016 – O faturamento real da indústria catarinense acumula queda de 10,5% em setembro, puxado pela retração nas vendas de 15 dos 16 setores pesquisados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). No mesmo período, também houve queda nas horas trabalhadas na produção (8,9%) e na massa salarial real (9,4%). Este indicador é a soma dos pagamentos efetuados pelas indústrias aos trabalhadores. A capacidade instalada das fábricas ficou em 80,5% no período, valor abaixo dos 81,5% registrados de janeiro a setembro de 2015.
No acumulado de nove meses, entre as atividades que mais diminuíram as vendas estiveram alimentos (11,3%), móveis (24%), produtos de metal (28,4%), metalurgia (13,2%), confecções, artigos do vestuário e acessórios (11,8%), produtos de madeira (9,6%), produtos têxteis (8,4%) e equipamentos de informática, eletrônicos e óticos (14%). Bebidas foi o único setor que cresceu no período (3,2%).
Resultado nacional: O faturamento da indústria brasileira acumula retração de 12,4% de janeiro a setembro ante o mesmo período no ano anterior. Também houve redução nas horas trabalhadas na produção 8,5% e na massa salarial real 9,1%. As informações são da pesquisa indicadores industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"A economia continua estagnada, sem forças muito consistentes de recuperação. A demanda doméstica continua muito fraca, o desemprego ainda não mostra melhora e os poucos sinais do setor externo são incipientes para reverter o quadro", afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
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