Número de unidades vendidas chega 1.942 e o Valor Geral de Vendas cresce 67,2% no período, de acordo com estudo divulgado na FIESC; oferta para população de renda mais baixa é limitada na capital

Florianópolis, 21.07.25 - Florianópolis liderou as capitais do Sul em número de unidades vendidas de janeiro a março, com incremento de 97% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo estudo da consultoria Brain. Foram comercializadas 1.942 unidades no primeiro trimestre na Capital catarinense. O Valor Geral de Vendas (VGV) cresceu 67,2%, para R$ 1,6 bilhão. Os dados foram apresentados em evento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), realizado na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) no dia 17.

O consultor Guilherme Werner explica que a capital de SC também liderou o número de lançamentos no primeiro trimestre, quando foram colocadas no mercado 1.637 unidades, um aumento de 36,3% em relação aos primeiros três meses de 2024. O VGV das unidades lançadas em Florianópolis também superou o das demais capitais do Sul e atingiu R$ 1,2 bilhão, um aumento de 9% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

“Em maio, 35% do estoque de imóveis novos à venda em Florianópolis era de unidades compactas, tipo studio, com quase 5 mil unidades, tendência que se repete em outras capitais”, destaca Werner. “A capital tem atraído um perfil de compradores interessados em investir para alugar, já que uma parcela significativa da população da cidade não consegue comprar um imóvel”.

Para Marcos Bellicanta, presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção, a população de mais baixa renda que gostaria de comprar um imóvel não está sendo atendida. O estudo mostra que hoje não há apartamentos na categoria econômica, de até R$ 350 mil, à venda na cidade. Os apartamentos standard - de R$ 350 mil a R$ 700 mil - totalizam apenas 10,7% da oferta da capital de SC.  

Os imóveis de médio padrão - de R$ 700 mil a R$ 1,25 milhão - somavam 19,8% da oferta, enquanto os de alto padrão - de R$ 1,25 milhão a R$ 2 milhões - somavam 16,7% dos apartamentos à venda pelas incorporadoras. A categoria luxo, de imóveis entre R$ 2 milhões e R$ 4 milhões, contabilizava 12,18% da oferta, e a super luxo - acima de R$ 4 milhões - era de 5,8% dos imóveis novos à venda.


Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

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