UFSC homenageia Côrte por ações em favor da indústria e da educação

Florianópolis, 5.8.2015 – O Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) prestou homenagem ao presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, por sua atuação em favor da indústria catarinense e da educação. O evento, que ocorreu nesta quarta-feira (5), em Florianópolis, debateu ainda o planejamento estratégico do Departamento para a próxima década. Além do presidente da FIESC, o industrial Roberto Campos, que é presidente da Embraco, também foi reconhecido por sua trajetória como engenheiro mecânico. 

O objetivo do Departamento de Engenharia Mecânica é identificar qual profissional a universidade pretende formar em 2025. O presidente da FIESC expôs o Programa de Desenvolvimento da Indústria Catarinense (PDIC) e o Movimento A Indústria pela Educação, como iniciativas da FIESC que convergem para os objetivos do planejamento estratégico do Departamento da UFSC. Na opinião de Côrte, a Federação e o CTC têm uma agenda comum. “A palavra-chave é inovação. Temos que aproveitar esta oportunidade, este período em que as atividades estão retraídas e investir em inovação”, afirmou. 

Segundo o presidente da FIESC, o PDIC identificou os 16 setores industriais que têm maior potencial de crescimento, investimento e inovação. Conforme o industrial, 1,7 mil especialistas de todo o País, representantes da academia, governos, sindicatos industriais, associações, indústrias e sistema S participaram das etapas da elaboração do PDIC. “A decisão foi acertada, porque hoje estamos em condições de oferecer subsídios que vão ajudar a indústria catarinense a tomar decisões e escolher estratégias para superar mais rapidamente esse período de dificuldade pelo qual a economia brasileira passa”, afirmou.

Outra ação da Federação que converge para a visão de futuro do Departamento de Engenharia Mecânica é o Movimento A Indústria pela Educação. Desde 2012, Côrte está à frente desta iniciativa que tem o propósito de mobilizar, articular e influenciar a indústria, o poder público e a iniciativa privada para superar a fragilidade da educação nos aspectos relacionados à escolaridade, qualificação profissional e qualidade do ensino. O Movimento reúne representantes do setor industrial, dos sindicatos patronais e laborais, dos setores educacionais, da sociedade civil, do poder público e da iniciativa privada comprometidos com a causa.

Entre os principais desafios da ação estão promover a escolaridade básica completa de 63% dos trabalhadores da indústria de Santa Catarina até 2017, atender 100% da demanda por profissionais qualificados, apontada pelo Mapa do Trabalho na Indústria (CNI-SENAI), e ampliar o escopo de atuação, envolvendo outros setores, como o comércio, transformando-se no Movimento Santa Catarina pela Educação.

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