Florianópolis, 09.11.2016 – “Correr cinco quilômetros não é mais um problema. Agora, o desafio é baixar o tempo de conclusão de percurso e, ano que vem, quem sabe, buscar um troféu na próxima Corrida do Bem”. A afirmação, feita por Saulo Souza da Silva, trabalhador da C-Pack, mostra como simples atitudes podem traçar novos rumos na vida das pessoas. Ele participou da Corrida do Bem, evento promovido pelo SESI/SC, entidade da FIESC, que percorre o Estado estimulando, ao mesmo tempo, a prática de atividade física e o voluntariado. O evento, que já reuniu mais de 9,5 mil pessoas, ainda neste ano será realizado nas cidades de São Bento do Sul e Jaraguá do Sul.
“Encontrei um folder sobre a Corrida e pensei que este não seria o tipo de evento para mim. Minha preocupação era não conseguir concluir a prova correndo. Com todo o apoio oferecido, criei coragem e efetivei minha inscrição”, disse Saulo, contando ainda que recebeu a supervisão da orientadora de atividades físicas do SESI, Shayene Gonçalves. “Tive menos de três semanas para me preparar para o desafio, que ocorreu em Florianópolis. Completei a prova, para a minha surpresa e de muitos amigos. Foram cinco quilômetros em um tempo de 24 minutos e 35 segundos”, pontua, animado. “Por enquanto, já estou inscrito em outras três corridas até dezembro. Estou treinando de três a quatro vezes por semana e meu filho de 17 anos está me acompanhando”, finalizou.
Já no município de Brusque, o participante Fernando Gavassi, de 52 anos, viveu um momento de superação enquanto corria na categoria 50 a 54 anos. Muito cansado, estava prestes a desistir da prova quando recebeu um incentivo do professor do SESI, Marcelo Azambuja, que resolveu acompanhá-lo até o final do trajeto. Na sequência, alunos do Tiro de Guerra, do município, também escoltaram o atleta até a linha de chegada. Sob aplausos, Gavassi concluiu a prova, demonstrando valores do esporte como determinação e garra.
Corrida do Bem
A Corrida do Bem é um evento que estimula, além da adoção de hábitos saudáveis e o contato entre os atletas, fazer o bem por meio da prática do voluntariado. A iniciativa tem parte do valor das inscrições revertida para uma instituição de amparo social de cada cidade onde é realizada. São disputadas as categorias industriário e comunidade, nos naipes masculino e feminino, com provas de cinco e 10 quilômetros. Nos eventos também são colocados à disposição dos atletas o Circuito do Bem-Estar, que oferece massoterapia, avaliação física, aferição da pressão arterial, frutas e água. Até o final do ano, as Corridas do Bem terão contabilizado 16 etapas, contemplando todas as regiões do Estado.
Pessoas com hábitos saudáveis vivem melhor e desenvolvem suas atividades de forma mais produtiva. Pesquisa da National Prevention Council, de 2011, realizada nos Estados Unidos, mostra que para cada dólar investido em promoção de saúde nas empresas, os custos com assistência médica são reduzidos em U$ 3,27. “Um trabalhador saudável é mais produtivo, ampliando suas oportunidades de carreira na empresa. Por outro lado, a empresa se torna mais competitiva. Todos ganham quando se investe em saúde: o trabalhador, a empresa, a família do trabalhador e a sociedade. Uma pessoa que ficará por mais tempo no mercado de trabalho, por conta do aumento da expectativa de vida, deve ser um trabalhador produtivo, disposto e feliz”, salienta o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.
Estudo da Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde em 2015, aponta que 52,5% dos brasileiros estão acima do peso e 17,9% da população está obesa. A estatística preocupante ainda revela que o excesso de peso é maior entre os homens, na faixa etária de 35 a 64 anos. Com o envelhecimento da população, a sociedade tem o desafio de conscientizar-se da importância de manter bons hábitos de vida, e as organizações, igualmente, de promover o desenvolvimento humano e ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. “Já se trabalha muito com o contexto da educação, inovação e infraestrutura como gargalos de competitividade, mas a saúde torna-se, cada vez mais, uma questão que também influencia este cenário”, afirma o superintendente do SESI/SC, Fabrizio Machado Pereira.
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