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Tensão externa e mudança na meta fiscal atrapalham recuperação econômica

Análise do economista-chefe da FIESC aponta que pressão sobre preços como o do petróleo pode postergar recuo nas taxas de juros dos EUA e Europa; Brasil enfrenta crise de credibilidade com mudança na meta fiscal para o próximo ano

Florianópolis, 16.04.2024 - Os últimos cinco dias trouxeram notícias que podem ser negativas para a atividade econômica no Brasil, na análise do economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Pablo Bittencourt. A primeira diz respeito aos efeitos de uma eventual escalada do conflito no Oriente Médio e ao incremento da tensão global. De acordo com Bittencourt, tanto Europa como Estados Unidos podem observar uma pressão inflacionária e com isso, postergar a redução de juros nos EUA e na Europa. “Taxas de juros mais altas em países desenvolvidos significam taxas de câmbio mais altas em países em desenvolvimento, como o Brasil. E isso se reflete em juros altos por aqui”, afirmou na análise.

No Brasil, a decisão do governo Federal de reduzir a meta fiscal de 2025 apenas 4 meses após ter começado a executar o arcabouço fiscal passa uma mensagem negativa. “Isso é muito ruim, você tem um nível menor de previsibilidade e isso afasta investidores. Apesar de ser uma meta mais realista, a mudança compromete a credibilidade da equipe econômica”, destacou o economista da FIESC no áudio. 

Nesta segunda (15), o Executivo enviou ao Congresso Nacional o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com a previsão de meta de déficit zero para 2025, a mesma a ser perseguida neste ano. A previsão anterior era de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. Para 2026, seria de 1%. No entanto, diante do cenário econômico, o governo reviu as metas e manteve a de 2025 em zero. 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

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