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Sustentabilidade domina debate em seminário sobre a indústria têxtil

Seminário Internacional de Tendências e Tecnologias Têxteis teve segunda edição em Blumenau nesta semana

Florianópolis, 21.9.2023 - Blumenau sediou nesta semana (19) a segunda edição do Seminário Internacional de Tendências e Tecnologias Têxteis, evento que debate os rumos da indústria e analisa tendências dos mercados nacional e internacional e é promovido pelo Instituto SENAI de Tecnologia.

No auditório do Centro Universitário SENAI, em Blumenau, especialistas da indústria têxtil abordaram tecnologias inovadoras e o conceito de sustentabilidade no setor têxtil, entre outros temas. 

Para o diretor do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), Braz Costa, a questão ambiental é a atual definidora dos rumos do setor. “Em 2050 vamos produzir mais fibras do que é feito hoje, e nada será feito com fibras sintéticas baseadas em materiais fósseis, isso é um futuro baseado em materiais ‘bio’, que pressupõem uma verdadeira revolução na procura de novas matérias-primas”, apontou Costa.

Já Fábio Lacerda, especialista em Pesquisa e Inovação da empresa Solvay (Grupo Rhodia), ressaltou a importância da sinergia entre diferentes áreas do conhecimento para que as grandes inovações possam acontecer. Ele citou segmentos como o esporte, que impulsionam o desenvolvimento da indústria têxtil, desafiando a função primária do tecido como vestuário e proteção e elevando-o a uma ferramenta de performance.

Na última palestra, Herbert Schmid, líder da empresa suíça Gherzi Textile Organisation, falou sobre os desafios da economia circular no segmento. “Hoje, o fim de vida está no início da operação: na hora do design, de definir a matéria-prima, tem que pensar o que será feito no fim da vida, é daí que vem a sustentabilidade”, apontou.

Para o vice-presidente da FIESC para o Vale do Itajaí, Ulrich Kuhn, o seminário internacional, por um lado, evidencia os desafios que a indústria enfrenta e, por outro, mostra que é preciso “olhar para frente”. “A FIESC, por meio de suas entidades, tem uma grande preocupação: pensar no futuro, na formação das pessoas, na educação desde a base até o conhecimento técnico, a graduação”, lembrou.

Em Santa Catarina, a indústria têxtil tem mais de 175 mil postos de trabalho ocupados e 9,1 mil estabelecimentos ativos.
 

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