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Sistemas precisam ‘olhar’ para a jornada completa de saúde do cidadão

Estruturação do ecossistema de saúde pode contribuir para solução conjunta que cuide do indivíduo de forma integral; assunto foi abordado por especialistas nesta terça-feira, dia 26, em fórum promovido pelo Grupo ND

Florianópolis, 26.09.2023 - A estruturação de um ecossistema de saúde que cuide do indivíduo de forma integral pode ser a solução para incutir na população um comportamento mais preventivo. O tema foi abordado nesta terça-feira, dia 26, em fórum promovido pelo Grupo ND que reuniu especialistas da área, entre eles, a gerente-executiva de saúde e segurança da FIESC, Sendi Lopes. 

▶️ ASSISTA à íntegra do debate.

“Estamos vivendo um momento importante, com mais abertura de todos os atores do ecossistema para traçar uma solução conjunta. O envolvimento de todos neste processo é vital e envolve a atenção primária, mas também um olhar completo para o sistema, como nós cuidamos de toda a jornada de saúde do indivíduo”, frisa a gerente. 

A evolução dos afastamentos por motivos de saúde indica crescimento, porém, por motivos não ocupacionais (câncer, diabetes, pressão alta, entre outras). As empresas, atentas aos investimentos que vêm fazendo em saúde, percebem que os resultados não estão melhorando. “Ter estratégias claras para o enfrentamento dos fatores de risco existentes é relevante para o sucesso dos programas de saúde corporativa”, destaca.  

Mapa de riscos 

A Associação Catarinense de Medicina (ACM), anfitriã do fórum, ouviu 2,5 mil pessoas em 20 microrregiões de Santa Catarina para elaborar o Mapa de Risco da Saúde dos Catarinenses. A pesquisa é o mais completo documento de prevenção na saúde, identificando a incidência e a distribuição dos principais fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis na população adulta no estado, estratificada por sexo, faixa etária, escolaridade e condição socioeconômica.

“Não é apenas a saúde pública que está enfrentando dificuldades, mas a privada também. Ao procurar um emprego, a segunda maior preocupação do candidato é ter assegurado um plano de saúde. Precisamos repensar a forma como estamos fazendo, focada em medicina curativa e diagnósticos tardios. O ideal é atuar para que essas doenças não se desenvolvam e o primeiro passo é conhecer o perfil populacional para tomar medidas em relação a isso”, salientou o presidente da Associação Catarinense de Medicina, Ademar José de Oliveira Paes Junior. 

Além de Paes Junior e da gerente-executiva de saúde e segurança na indústria da FIESC, Sendi Lopes, participaram do debate a secretária de estado da saúde, Carmem Zanotto, e o oncologista Luiz Alberto Silveira. 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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