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Sintonia com o varejo é vital para a indústria crescer, afirma pesquisador

Soumitra Dutta, um dos maiores especialistas em inovação, conduziu nesta quinta-feira (20) o primeiro dia de formação do Programa Internacional de Educação Executiva, promovido pela Academia FIESC de Negócios


Florianópolis, 20.10.2022 - Líderes do varejo definem as regras de como as empresas vão competir. Por isso, estar em sintonia com eles é essencial para os negócios. A afirmação é do reitor eleito da Saïd Business School, da Universidade de Oxford, Soumitra Dutta. Considerado uma das maiores autoridades do mundo quando o assunto é inovação, ele conduz nesta quinta e sexta (dias 20 e 21) o Programa Internacional de Educação Executiva, oferecido pela Academia FIESC de Negócios.

“Você pode ser líder no negócio em que atua. A grande pergunta é: será que vai continuar sendo?”, reflete Dutta. Para o especialista, estar atento às tendências mundiais é meio caminho para a perenidade dos negócios. “Nenhum setor industrial está seguro quanto à inovação. Uma das indústrias mais sofisticadas é o setor automotivo, que teve mudanças drásticas nos últimos dez anos e o mesmo acontece no varejo”, observa. 

O fluxo de inovação digital é um fator crítico, segundo Dutta, e, daqui para frente, será “cada vez mais essencial e importante para o sucesso do negócio”. Há fatores críticos que devem permanecer no radar de toda companhia: atualização tecnológica, regulação e tributos, sustentabilidade e relação com o consumidor.

💡 Ranking de inovação

Soumitra é autor de um dos principais estudos referentes à inovação no mundo, o Global Innovation Index (GII). O ranking leva em conta a capacidade e o sucesso em inovação de diversos países. Os resultados de 2022 serão apresentados nesta sexta-feira (21), durante reunião de diretoria da Federação das Indústrias. 

O levantamento é publicado pela Universidade Cornell, INSEAD, e pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual, em parceria com outras organizações e instituições, sendo baseado em dados subjetivos e objetivos derivados de várias fontes, incluindo a União Internacional de Telecomunicações, o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial. O índice foi iniciado em 2007 pelo INSEAD e a World Business, uma revista britânica.

Saiba mais: Ambiente de negócios e infraestrutura  atrapalham inovação no Brasil 

Fabrizio Pereira, diretor de educação e tecnologia da FIESC, destaca que o Brasil, ainda que tenha melhorado sua posição no ranking de inovação em comparação com 2021, tem um longo caminho a trilhar. “Estamos no 54º lugar no ranking que abrange 132 países. Os investimentos na área têm caído a cada ano e a nossa posição está sete casas abaixo da melhor marca já atingida pelo Brasil – o 47º lugar, em 2011. Precisamos mudar esse cenário e avançar com a inovação”, frisou, lembrando que a capacitação da indústria é vital neste processo.

Nesta sexta-feira (21), o programa segue com o especialista Vishal Gaur, professor de gerenciamento de produção e de operações, tecnologia e informações no SC Johnson College of Business. 


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

 

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