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SENAI-SC executa R$ 153 milhões em projetos de inovação da Petrobras

Ao longo dos últimos oito anos, foram desenvolvidos 17 projetos conjuntos, informou o presidente da FIESC, Mario Aguiar, durante encontro com profissionais do Centro de Pesquisas Petrobras (CENPES), realizado nesta quarta-feira, dia 11, no Instituto da Indústria, em Florianópolis

Florianópolis, 11.1.2023 – Nos últimos oito anos, o SENAI-SC executou 17 projetos de inovação da Petrobras que totalizam R$ 153 milhões, informou o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, durante encontro com a equipe do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES). O evento foi realizado nesta quarta-feira, dia 11, no Instituto da Indústria, localizado no Sapiens Parque, em Florianópolis, e também contou com a participação de representantes do governo de SC, UFSC e Sapiens Parque.

Aguiar salientou que Santa Catarina é um estado diferenciado e tem na indústria seu grande vetor de desenvolvimento. “Essa parceria que temos com a Petrobras é fundamental e queremos incrementar os investimentos. Nossos institutos estão abertos para desenvolver projetos na área de inovação e têm na Petrobras uma grande parceira”, afirmou.

“Ouvi muito aqui que a Petrobras é uma grande parceira. A gente também fala dessa forma sobre o ecossistema de inovação de Santa Catarina. A FIESC, o SENAI e a UFSC são grandes parceiros e contamos demais com a competência técnica que vem daqui”, disse a gerente-executiva do CENPES, Maiza Pimenta Goulart. Ela destacou os desafios que envolvem as operações para explorar petróleo e disse que para vencê-los a companhia contou com a competência técnica de diversas instituições - entre elas a UFSC e o SENAI. “Valorizamos tudo o que conquistamos até aqui, mas isso não garante o nosso futuro. Por isso investimos mais em construir esse futuro. Nunca tivemos vida fácil na indústria de óleo e gás e estamos num momento em que não temos nenhuma dúvida que a solução vai vir da inovação”, completou. 

Entre os projetos recentes, destaca-se o robô Annelida, desenvolvido pelo Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, de Florianópolis, em parceria com as universidades de São Paulo (USP), a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Petrobras. Por meio da desobstrução de dutos, o robô ajudará a petroleira a reduzir perdas estimadas em bilhões de reais na substituição de tubulações obstruídas.

Inclusive, em novembro, seis pesquisadores do Instituto em Sistemas Embarcados receberam o Prêmio Inventor Petrobras 2022, destinado a profissionais que, ao longo do ano, depositaram patentes de projetos relacionados à empresa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O Annelida recebeu ainda o Prêmio ANP de Inovação Tecnológica, concedido pela Agência Nacional de Petróleo 2020 (entregue em 2021), do qual foi finalista também em 2019. 

Outro exemplo de parceria com a Petrobras é o robô de pintura de plataformas petrolíferas, desenvolvido pelo Instituto SENAI de Sistemas de Manufatura e de Processamento a Laser de Joinville - o projeto recebeu o Prêmio Inventor Petrobras 2019. 

Ainda no encontro desta quarta-feira, o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, destacou que a universidade está implementando parcerias com todos os setores da sociedade e que a Petrobras é fundamental. “Estamos institucionalizando um pouco mais as pesquisas e caminhando para um novo momento, abarcando várias frentes de trabalho, simplificando e melhorando os processos”, declarou.

“Temos um desafio muito grande de aproximarmos as políticas de ciência, tecnologia e inovação do setor produtivo para que os investimentos possam gerar riqueza e melhorar a vida das pessoas”, disse o secretário de ciência, tecnologia e inovação do governo de SC, Marcelo Fett.

O presidente do Conselho do Sapiens Parque, Fábio Zabot Hotlhausen, destacou que o Sapiens está num movimento de trazer grandes players e a Petrobras é muito bem-vinda. “E Santa Catarina tem muito potencial de ampliar o seu desenvolvimento. Nossa indústria é muito pujante e temos feito um trabalho de aproximação das demandas do setor com o meio acadêmico”, explicou.

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