Parceria com Embrapii e empresas do setor alimentício avança em soluções sustentáveis e uso de inteligência artificial; tecnologia tem potencial de impulsionar avanços na indústria de alimentos

Florianópolis, 10.11.2025 – O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados (Florianópolis) lidera a coordenação técnica de um projeto pioneiro que está em fase de pesquisa e visa desenvolver um meio de cultura celular sustentável. Os resultados desta pesquisa foram apresentados no dia 31 de outubro na sede da empresa Duas Rodas, em Jaraguá do Sul, uma das parceiras do projeto.

A iniciativa busca identificar novos insumos para esses meios, utilizando ferramentas de sequenciamento genético, bioinformática e inteligência artificial. “Este é um projeto que combina ciência, tecnologia e sustentabilidade em um mesmo propósito. É um avanço com impacto real na indústria de alimentos e que posiciona o SENAI e a indústria catarinense na fronteira da biotecnologia mundial”, destaca Fabrízio Pereira, diretor regional do SENAI/SC.

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profissionais que atuaram no projeto carne cultivada em uma sala de reunião
Equipe envolvida do projeto participou de encontro na Duas Rodas, em Jaraguá do Sul. Foto: Divulgação

Desenvolvido em parceria com a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), empresas do setor alimentício e startups de biotecnologia, o projeto integra o Programa Basic Funding Alliance (BFA), que estrutura parcerias estratégicas entre Unidades Embrapii, startups e empresas consolidadas para acelerar tecnologias em estágios iniciais. 

Além do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, participaram como coexecutores os Institutos SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (RJ) e SENAI Cimatec (BA). Também foram parceiros do projeto as empresas Duas Rodas (Jaraguá do Sul/SC), JBS Biotech (Florianópolis/SC), BiomeHub (Florianópolis/SC) e AlgaSul (Rio Grande/RS).

Biotecnologia com potencial global

Com 90% de execução em 24 meses e um investimento total do consórcio de R$ 6,5 milhões, o projeto, que envolveu 34 pesquisadores, apresentou resultados expressivos:  

  • 15 formulações alternativas de meio de cultura foram sugeridas das quais algumas apresentaram resultados promissores;
  • Desenvolvimento de uma plataforma multiômica com IA para explorar e identificar compostos bioativos de forma interativa;
  • Criação de um portfólio diversificado de biomoléculas com potencial aplicação nas indústrias de alimentos, cosméticos e farmacêutica; e
  • Desenvolvimento de modelos de inteligência artificial correlacionando dados de painel sensorial humano e de língua eletrônica, para análises sensoriais futuras de produtos de carne cultivada.

A conclusão do projeto abre novas frentes de atuação em biofabricação, foodtech, saúde e cosméticos.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação

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