Florianópolis, 18.5.2020 - Tão logo perceberam que a pandemia ampliaria a necessidade de respiradores artificiais no Brasil, a Ventlogos, de Vitória-ES, e a Lifemed, de São Paulo-SP, ambas homologadas na Anvisa, firmaram uma aliança estratégica que permite a ampliação da oferta do equipamento no mercado nacional. Era a união de uma empresa que já possuía o know how do ventilador (a Ventlogos), com capacidade para produzir 300 unidades por mês, com outra que pode elevar a produção para 2 mil unidades mensais (Lifemed). Mas esse aumento de escala exige adequações no projeto, que estão sendo feitas com apoio dos Institutos SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura, de Joinville, e de Tecnologia em Eficiência Operacional, de Vitória.
O diretor comercial da Ventlogos, Eduardo Ribeiro do Val, observa que se trata de um ventilador pulmonar mecânico-pneumático de uso invasivo (intubação). O projeto independe de componentes eletrônicos, ou seja, não precisa da importação de produtos. “Hoje os três grandes produtores de respiradores pulmonares são China, Alemanha e Estados Unidos e a elevada demanda dificulta que se encontre esses componentes”, afirma do Val. “Fizemos um projeto otimizado devido à limitação do tempo e à urgência do sistema de saúde brasileiro, com a observância da demanda clínica”, explica.
Assessoria de Imprensa
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