Florianópolis, 24.2.2022 - Após a terceira queda consecutiva, Santa Catarina encerrou o quarto trimestre de 2021 com a menor taxa de desocupação do país, de 4,3%. A retração foi de 1,0 ponto percentual frente ao terceiro trimestre, quando o índice havia ficado em 5,3%. Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, divulgada nesta quinta-feira, 24, o estado tem ainda o maior percentual de trabalhadores com carteira assinada (87,9%) e a menor taxa de informalidade do país (27,3%). Segundo análise do Observatório FIESC, o resultado reflete o dinamismo e diversificação da economia catarinense.
“Sabemos da grande contribuição do industrial para esse resultado. Em 2021, a indústria geral catarinense teve o terceiro melhor desempenho do país em criação de vagas formais de trabalho. O emprego é fundamental, porque confere dignidade e cidadania às pessoas. E não há emprego sem o empresário”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Santa Catarina vem registrando uma média de crescimento de atividade econômica superior à nacional. Em 2021, de acordo com o Índice de Atividade Econômica, medido pelo Banco Central, a expansão foi de 6,4% em relação ao ano anterior, o que mostra robustez da economia catarinense na recuperação e manutenção do crescimento pós-pandemia. No cenário nacional, o crescimento foi de 4,5% na mesma base de comparação.
No Brasil, a taxa de desocupação do país no quarto trimestre de 2021 foi de 11,1%, caindo 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021 (12,6%) e 3,1 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%).
Maior percentual de trabalhadores com carteira assinada e menor informalidade
No quarto trimestre de 2021, o maior percentual de empregados com carteira assinada no setor privado estava em Santa Catarina (87,9%). No país, a taxa média ficou em 73,5%.
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,7% da população ocupada. Santa Catarina teve o menor percentual do período, de 27,3%.
Santa Catarina tem ainda a menor taxa de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) do país, de (8,6%) – Brasil (24,3%).