Pular para o conteúdo principal

Quer receber nosso conteúdo exclusivo? Inscreva-se!

SC e Tailândia buscam maior aproximação comercial

Representantes da Tailândia destacam a complementariedade industrial nos setores agrícola, pesca, cerâmica, têxtil e vestuário, eletrodomésticos, equipamentos médicos, plástico e turismo

Florianópolis, 21.3.2016 – Seminário promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) destacou as oportunidades de ampliação do comércio com a Tailândia. Segundo o embaixador do país no Brasil, Pitchayaphant Charnbhumidol, a aproximação pode se dar pela complementariedade industrial dos setores agrícola, pesca, cerâmica, têxtil e vestuário, eletrodomésticos, equipamentos médicos, plástico e turismo. O vice-presidente regional da FIESC, Tito Alfredo Schmitt, que coordenou o encontro, destacou a diversidade do parque industrial catarinense e a atuação internacional da Federação, por meio das missões empresariais.

O diretor de desenvolvimento institucional e industrial da FIESC, Carlos Henrique Ramos Fonseca, abordou o trabalho da Investe SC, agência que atua na divulgação de oportunidades em Santa Catarina e na prospecção de empresas interessadas em realizar investimentos nos setores de alto valor agregado. “Temos uma indústria diversificada e bem distribuída territorialmente. Temos um futuro muito promissor com a Tailândia na área comercial e interesse em aprofundar parcerias em vários setores”, ressaltou.

O embaixador salientou a importância dos acordos de comércio lembrando que a Tailândia faz parte de diversos acordos comerciais, entre eles, o ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), bloco formado por dez países da região. Recentemente, a Tailândia concluiu as negociações com o Peru e está articulando com o Chile. “Gostaríamos de assinar acordo com o Brasil. Precisamos que o País lidere o Mercosul ao lado da Argentina e demais parceiros para torná-lo cada vez mais próspero”, afirmou. Ele disse ainda que tanto a Tailândia quanto o Brasil precisam “abandonar” a armadilha da renda média. “Temos que partir para fazer parte dos países de alta renda no futuro”, afirmou.

Charnbhumidol chamou a atenção para os investimentos em infraestrutura na Tailândia, que permitem alcançar outros mercados do sudeste asiático que estão em crescimento. Atualmente o país está ligado à Índia, Mianmar, China e Vietnã. Segundo ele, futuramente será construído um trem de alta velocidade que ligará o Sul da China a Bagkok, a capital da Tailândia.

A diretora da Thailand Board of Investiment, Korbsiri Iamsuri, apresentou os incentivos oferecidos para empresas que se instalam no país, como a isenção de determinados impostos – varia de acordo com o setor −, além da emissão de vistos de residência e trabalho em três horas. Segundo ela, o governo tem concedido mais benefícios para empresas voltadas à pesquisa e desenvolvimento, à alta tecnologia, à melhoria da competitividade e às atividades ligadas à infraestrutura. Korbsiri disse ainda que o país tem concedido benefícios diferenciados às empresas que se instalam em regiões menos desenvolvidas. Há uma política governamental para estimular províncias mais pobres, com o objetivo de equilibrar o crescimento do país.

Comércio: As exportações catarinenses à Tailândia em 2015 totalizaram US$ 47,6 milhões. Foram embarcados soja, partes de motores, madeira, bombas e compressores. No mesmo período, as importações catarinenses do país asiático somaram US$ 153,3 milhões. Entre os principais produtos comprados estiveram polímeros de etileno e de propileno.

 

Indústria News

Inscreva-se e receba diariamente as atualizações da indústria de Santa Catarina.
Confira edições anteriores.

Receber por e-mail

Receber no WhatsApp

Receber no LinkedIn