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SC é o segundo estado em número de empresas que adotam logística reversa

O estado tem 399 estabelecimentos industriais que adotam a prática

Florianópolis, 14.12.2021 – Com 399 estabelecimentos industriais que adotam a prática, Santa Catarina é o segundo estado brasileiro em número de empresas que implementaram a logística reversa. A informação foi prestada durante reunião conjunta e on-line da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Comitê de Logística Reversa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), na sexta (10) por Bruna Lins, da ONG Eu Reciclo. A entidade é parceira da FIESC na promoção da prática, que, além de promover a sustentabilidade, é uma exigência cada vez mais rigorosa na legislação.

Segundo Bruna Lins, em termos de quantidade de empresas que possuem políticas de logística reversa, Santa Catarina fica atrás apenas do estado de São Paulo, que responde por cerca de 50% do total do país. Apesar da boa estatística, existem 154 indústrias com matriz em Santa Catarina que fazem uso da prática no território catarinense. “Este é um desafio que temos”, afirmou a palestrante. O presidente do Comitê de Logística Reversa da FIESC, Albano Schmidt, atribui essa condição ao maior rigor da legislação em outros estados.

Para o presidente da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Lourival Magri, a discussão sobre os resíduos sólidos precisa ser continuamente ampliada. “Nós temos a questão dos lixões, aterros sanitários, que também emitem grande quantidade de metano e se nós conseguirmos reciclar, não apenas na logística reversa, reduzindo o depósito de resíduos orgânicos nos lixões e aterros sanitários, estaremos contribuindo para evitar as mudanças do clima”, afirmou.

Especialista em Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Wanderley Coelho Baptista, defendeu a harmonização e alinhamento da legislação brasileira a respeito dos resíduos sólidos e logística reversa. Ele apresentou um panorama que demonstra a diversidade de leis e regramentos em diferentes estados e municípios, o que dificulta a ação das indústrias, já que elas vendem para todo o território brasileiro e precisa atender a grande variedade de regras e normas que existem. 

A designer de moda Renata Vavolizza apresentou as coleções infantis que vem criando para sua marca PePeLeTa e que buscam a sustentabilidade. Ela usa recursos como o da roupa com adaptações para acompanhar o crescimento da criança, o aproveitamento de retalhos na produção de acessórios e o uso de aviamentos com o mesmo tecido das roupas, para facilitar a reciclagem. “A palavra moda vem do latim modus, que significa comportamento; o setor têxtil e confecção pode ser importantíssimo para se comunicar com o consumidor”, disse. 
 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
 

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