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SC busca maior aproximação com Hong Kong

Durante seminário de oportunidades de negócios e parcerias, presidente da FIESC afirma que SC tem grande espaço para crescer nas exportações

Florianópolis, 1.3.2016 – Durante seminário sobre oportunidades de negócios entre Santa Catarina e Hong Kong, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, fez um panorama da balança comercial catarinense, destacando o intercâmbio com a China – em 2015, o país asiático foi o segundo principal destino dos embarques do Estado e o principal parceiro catarinense nas importações. “Santa Catarina tem um grande espaço para crescer, sobretudo, nas exportações. Sabemos que a corrente de comércio é uma via que implica tanto importação quanto exportação, mas há espaço para ampliação, principalmente para as pequenas e médias empresas”, afirmou.

Ele também ressaltou o trabalho da entidade no sentido de auxiliar empresas desses portes em sua inserção no mercado internacional, seja por meio de missões empresariais ou de programas de capacitação. O encontro foi realizado nesta terça-feira (1), em Florianópolis, e contou com a participação de representantes da Hong Kong Trade Development Council (HKTDC). A instituição é um braço de negócios do governo de Hong Kong, com 40 escritórios em diversos países – no Brasil, a sede fica em São Paulo.

Aos presentes no evento, a diretora da HKTDC no Brasil, Marina Barros, disse que é a primeira vez que vem a Santa Catarina e destacou o interesse das empresas catarinenses no mercado asiático. “Acho ótimo o trabalho em conjunto, mas vocês precisam mostrar a cara lá fora. Estamos tentando construir algo para mostrar o potencial de vocês. Os chineses estão interessados no Brasil”, afirmou.

O gerente-executivo da HKTDC, Dominique Bais, destacou que Hong Kong, região administrativa da China, é considerada a capital dos negócios da Ásia. “É a economia mais livre do mundo, com baixas taxas de impostos. O porto tem pouca burocracia e bons contatos no mundo inteiro, principalmente com a China”, afirmou. Ele também ressaltou que o sistema tributário é simples, considerado o terceiro mais fácil do mundo. Bais disse ainda que a localização de Hong Kong, ao Sul da China, permite que as empresas façam negócios com outras regiões do país asiático ou mesmo com a Índia e Japão pela proximidade geográfica e pelo número de consumidores que esses mercados têm.

Comércio: As exportações catarinenses para Hong Kong somaram US$ 140 milhões em 2015, valor 33,6% inferior ao registrado no mesmo período em 2014. Os principais produtos embarcados foram carnes, couros e peles. As importações catarinenses de Hong Kong totalizaram US$ 68,7 milhões. Os principais produtos comprados foram livros, brochuras e impressos, aparelhos de iluminação e suas partes e produtos laminados de ferro ou aço. 



 

Dâmi Cristina Radin
Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231 4670 | 48 8421 4080
damicr@fiesc.com.br

 

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