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Reunião debate economia verde e mercado de carbono

Encontro da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIESC contou com a participação de Antônio Teixeira, da WayCarbon, Cláudia Girotti, do Ministério da Economia, e Vamiré Luiz Sens Júnior, da Seara

Florianópolis, 26.8.2022 - “A mudança do clima traz desafios e oportunidades. A partir do momento que se olha para o negócio e se incorpora o clima à estratégia corporativa e à gestão de processos, realmente percebemos que há muitas oportunidades. Elas estão relacionadas não só ao mercado de carbono, mas também a outras questões do ponto de vista de competitividade para tornar os negócios mais resilientes”, explicou Antônio Teixeira, da consultoria WayCarbon. Ele participou de reunião da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIESC, nesta quinta-feira, dia 25.

O presidente da Câmara, José Lourival Magri, destacou que o mercado de carbono abre muitas possibilidades para a indústria. Inclusive, o artigo 6° do Acordo de Paris prevê a implantação do Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável (MDS), visando à consolidação de um mercado de carbono global. Até 2012, vigorou um mercado regulamentado pelo Protocolo de Quioto, que usava um crédito chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

O mercado de crédito de carbono é o sistema de compensações de emissão de carbono ou equivalente de gás de efeito estufa. Isso acontece por meio da aquisição de créditos de carbono por empresas que não atingiram suas metas de redução de gases de efeito estufa (GEE), daqueles que reduziram as suas emissões.

Na reunião, Claudia Girotti, assessora da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, destacou a importância do decreto publicado pelo governo federal em maio que regulamenta o mercado de carbono no país. “É um instrumento que mostra o desejo de avanço da pauta“, disse, salientando que a Secretaria está conversando com a indústria, o comércio e o segmento de serviços para que a economia verde seja pujante.

“O mercado de carbono não é sobre produto, mas sim, leva em conta a cadeia produtiva e como ela vai se organizar e se descarbonizar. Estamos estudando o assunto, há desafios e oportunidades para todos. Em relação à quando será possível negociar os créditos de carbono no mercado, a ideia é acelerar as discussões para que o Brasil ganhe com esse mercado”, explicou Claudia.

O gerente-executivo de sustentabilidade da Seara, Vamiré Luiz Sens Júnior, apresentou os compromissos públicos da companhia em relação à sustentabilidade e à agenda ESG. A JBS, grupo do qual a Seara faz parte, anunciou que vai ser Net Zero até 2040. Ou seja, vai zerar o balanço de suas emissões de gases causadores do efeito estufa, reduzindo suas emissões diretas e indiretas e compensando toda a emissão residual.

 

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