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Restrição de crédito e juros impacta economia catarinense

Apesar da desaceleração, Santa Catarina cresceu e alcançou a 8ª posição no país, na análise anual

Florianópolis, 27.4.2023 - Em janeiro deste ano, a atividade econômica catarinense cresceu 1,6% em relação ao mesmo período de 2022. No entanto, em comparação a dezembro, o primeiro mês do ano registrou estabilidade, acompanhando a média nacional. Segundo análise do Observatório FIESC, a restrição de crédito e altas taxas de juros resultaram na desaceleração da economia catarinense.

A queda na análise mensal está associada ao setor de serviços (-1,4%), impulsionada pelo recuo nas atividades de informação e comunicação e serviços de manutenção e reparação de veículos e manutenção de eletrônicos, entre outros.

Na indústria, o resultado de -1% pode ser explicado pela restrição do acesso ao crédito na aquisição de máquinas e equipamentos. As altas taxas de juros também impactam setores mais sensíveis, como o automotivo, que reflete no preço final aos consumidores.

Apesar da desaceleração na economia, o estado cresceu 1,6% na comparação com janeiro do ano passado, e alcançou a 8ª posição no país, ficando acima de São Paulo.

“O comércio ampliado foi o setor catarinense que registrou expansão na análise mensal, 5,2% e crescimento de 8,4% em relação a janeiro de 2022. Além das vendas internacionais, o consumo interno de alimentos e bebidas contribui para manter o aquecimento da indústria alimentícia e os setores fornecedores de embalagens no estado”, enfatizou Camila Morais, economista do Observatório FIESC.
 

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