Florianópolis, 5.4.2019 - A FIESC em linha com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende mudanças urgentes na Previdência. O modelo atual é inviável do ponto de vista financeiro e injusto do ponto de vista social. Tornou-se insustentável diante das expressivas transformações demográficas ocorridas no Brasil nas últimas décadas. A faixa dos brasileiros com idade superior a 65 anos triplicou nos últimos 50 anos e a expectativa de vida aumentou.
As regras de concessão dos benefícios não são compatíveis com a mudança populacional, que se intensificará nos próximos anos. As normas atuais levarão o país, fatalmente, para o colapso financeiro, já que o rombo aumenta ano após ano. A conta não fecha.
Sem mudar a Previdência, toda a sociedade terá de arcar com os custos de elevação da carga tributária para viabilizar o pagamento dos benefícios. Também faltarão recursos (nos planos federal, estadual e municipal) para a prestação de serviços essenciais, como saúde, educação, segurança, infraestrutura e inovação – setores onde a atuação do poder público é fundamental.
A reforma do sistema previdenciário é a principal prioridade da Agenda Legislativa da Indústria e uma bandeira antiga do setor. Para a indústria, essa é uma medida inadiável e imprescindível para o Brasil voltar a crescer. Essencial para o equilíbrio das contas públicas, a atração de investimentos, a geração de empregos e a retomada do desenvolvimento econômico e social do país.
O destino da Nação e das futuras gerações está nas mãos do Congresso Nacional. Confiamos no patriotismo e no bom senso dos parlamentares, que certamente irão aprovar uma Previdência justa e sustentável. O Brasil não pode esperar!