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Redução do custo logístico é diferencial para as empresas

Em webinar que debateu os rumos da economia pós-coronavírus, o presidente da FIESC destacou que um dos quatro pilares do Projeto Travessia, da Federação, é a melhoria da infraestrutura e da logística de SC

Florianópolis, 20.5.2020 – “Hoje um grande diferencial para as empresas é a redução do custo logístico. Isso é uma batalha”, disse o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, durante webinar, nesta quarta-feira, dia 20, promovido pela Logistique (Feira de Logística e Negócios Multimodal). Ele informou que a Federação lançou o Projeto Travessia − proposta para enfrentar a crise pós-coronavírus. A iniciativa vai atuar em quatro frentes: reinvenção da indústria e da economia, investimento em infraestrutura, atração de capital e pacto institucional.

“Um dos quatro pilares do projeto é exatamente a questão logística. Santa Catarina precisa melhorar a qualidade logística. Apesar de sermos uma plataforma importante para o país, com a segunda maior movimentação de contêineres, não temos uma estrutura ferroviária adequada tendo em vista a importância do estado e dos nossos portos. Também não temos uma malha rodoviária eficiente para atender indústrias e portos”, disse Aguiar.

O presidente da FIESC destacou ainda a importância de construir um banco de projetos para o estado, medida fundamental para viabilizar investimentos na área de infraestrutura. “Santa Catarina precisa ter uma infraestrutura de transporte para se fortalecer cada vez mais como a principal plataforma logística brasileira”, completou.

Ele lembrou ainda as mudanças pós-crise. “Teremos uma sociedade totalmente diferente do que tínhamos antes da pandemia, com um perfil de consumidor totalmente diferente. As empresas vão ter que se adaptar para essa nova realidade. E aquelas que estiverem atentas vão sair melhor e mais rapidamente dessa crise”, afirmou Aguiar.

Na transmissão, a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, destacou a nova realidade das relações comerciais, que vai exigir mudanças e até mesmo a reinvenção de muitas atividades. “A pandemia desordenou os planos de atuação pessoal, empresarial e das nações”, declarou, salientando o esforço das empresas para retomar as atividades sempre atentas aos protocolos para preservar a saúde. Ela chamou a atenção para a ampliação do uso de inteligência artificial e dos meios digitais. “As atividades que vínhamos fazendo até 17 de março obrigatoriamente vão sofrer mudanças e temos que pensar como será a retomada com as limitações”, disse.

Indústria News

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