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Projeto da Fórmula 1 desperta jovens para carreiras ligadas à engenharia

Santa Catarina tem três equipes participando da F1 in Schools, modalidade que integra a programação do Festival SESI de Robótica; integrantes já enxergam possibilidades de carreira em áreas de tecnologia e engenharia


Acesse a cobertura fotográfica no Flickr da CNI.  

Brasília, 18.03.2023 - A F1 in Schools é uma das modalidades em disputa no Festival SESI de Robótica que mais chama a atenção. As miniaturas de carros da Fórmula 1 podem chegar a 80 km/h em uma pista de 24 metros de comprimento. Ao colocar os jovens em contato com a engenharia e a tecnologia, o projeto instiga a optar por carreiras nestas áreas. O evento se encerra neste sábado (18), em Brasília, e os resultados serão conhecidos na cerimônia de premiação, com transmissão no You Tube do SESI a partir das 16 horas.

Um dos carros mais velozes do país é da equipe Alpha, da Escola S de Criciúma. Arthur Silva, engenheiro do time, conta que o segredo está no peso do carro. “Como a pressão do cilindro é a mesma para todos os carros, o segredo é desenvolver o modelo mais leve. O nosso tem 50,19 g e chegou a alcançar os 80 km/h”, revela. O jovem integrou a equipe que participou do mundial da F1 in Schools na Inglaterra, em 2022. “Por conta dessa experiência, conseguimos criar um modelo mais próximo dos top cinco do  mundo”, acrescenta. Arthur quer estudar engenharia mecânica.

Equipe iniciante

Outra equipe presente nas disputas da F1 in Schools é a Interlagos, composta por estudantes da Escola S de São José. Seis estudantes integram o time que participa pela primeira vez do festival e já tem o carro entre os cinco mais rápidos da disputa. “Curiosamente na nossa equipe ocupamos funções que não são aquelas com as quais mais temos afinidade. Por isso, acabamos desenvolvendo novas habilidades”, conta Thais Fazio. O principal estímulo para que ela participasse do projeto foi a paixão pela Fórmula 1. 

A Curie Team, de alunos da Escola S de Florianópolis, está participando pela segunda vez do nacional de robótica e mudanças no carro possibilitaram torná-lo mais veloz. “Apesar de o carro chamar a atenção, o que mais conta no projeto são aspectos como marketing, gestão e empreendedorismo”, conta Diogo Ferreira, integrante da equipe. O jovem chama a atenção ainda para a multidisciplinaridade observada no projeto por conta do novo ensino médio, já que os alunos estudam o itinerário ‘STEAM’ da Escola S. 

Os melhores da F1 in Schools se classificam para o mundial que ocorre em Singapura, em setembro deste ano. 


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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