Florianópolis, 31.8.2021 - No mês de agosto comemora-se o Dia do Voluntariado, instituído no Brasil em 28 de agosto de 1985, por meio da Lei Nº 7.352. Para celebrar essa data, o Programa Eu Voluntário, da FIESC, promoveu live nesta terça-feira (31) para debater o voluntariado empresarial e sua importância para o desenvolvimento social e econômico de Santa Catarina.
Assista à íntegra da live no canal de Youtube da FIESC
Segundo o diretor corporativo da Federação das Indústrias, Alfredo Piotrovski, as empresas podem fazer a diferença na região em que estão instaladas, auxiliando ativamente no desenvolvimento socioeconômico. “Essas entidades podem promover a diferença na região em que atuam, e essas mudanças são realizadas com a colaboração de seus funcionários, criando um movimento de transformação”.
Para o assessor de responsabilidade social da FIESC, Sandro Volpato, desde o início da pandemia, foi percebida a inclusão de pautas ligadas à responsabilidade social nas empresas, compondo a questão de ESG, sigla inglês que se refere a questões ambientais, de governança e também social. “Neste sentido, a FIESC também busca estar cada vez mais alinhada ao princípio de ESG, com o propósito de desenvolver a indústria catarinense, alinhado à adoção de práticas que ajudam a amenizar os impactos ao meio ambiente, a construir um mundo mais justo e responsável e também a manter os melhores processos de administração”, pontua.
E se engana quem pensa que o conceito de ESG é abrir mão de resultados na empresa. Conforme esclarece o Consultor de ESG Inovação, Marcelo Bohrer, a iniciativa tem como propósito incorporar pessoas e organizações para a resolução dos problemas. “ESG é sobre resultados empresariais, é pensar no futuro e a inovação e sobre como juntos podemos ser mais protagonistas de uma transformação social que nosso país precisa. Programas como o Eu Voluntário é uma das respostas a isso”, salienta Bohrer.
Bons exemplos
Para além das iniciativas da FIESC ligadas à responsabilidade social, empresas parceiras também criam ações dentro de seus parques fabris para promover a transformação. É o caso da Engie Brasil Energia. Segundo a gerente de responsabilidade social, Luciane Pedro, a ação de voluntariado está conectada com a visão da empresa. Durante as três décadas atuando com a atividade voluntária, a empresa já conseguiu impactar diversas pessoas nos 16 estados em que atua.
“Desde 2017, realizamos seis campanhas de imposto de renda para pessoa física com nossos colaboradores, arrecadando mais de R$ 330 mil para doações a instituições sociais. Além disso, durante o período da pandemia, atuamos em seis frentes de combate à covid-19”, exemplifica Luciane Pedro.
Outro bom exemplo vem da WEG, empresa que tem o voluntariado em seu DNA desde 1996. De acordo com a líder do programa de voluntariado da empresa, Daniely Spezia, o programa conta com 1.600 voluntários inscritos e atua em todas as comunidades que têm parque fabril da empresa. “Também criamos um núcleo de voluntariado corporativo, entrando em contato com outras empresas que atuam com ESG, visando unir ações e transformar em grandes movimentos”, explica Daniely.
Tanto para Luciane quanto para Daniely, o colaborador faz questão de estar presente no voluntariado, se sentindo pertencente ao meio da solidariedade e se engajando com grandes mudanças.
Programa Eu Voluntário
Na Federação das Indústrias, o Programa Eu Voluntário conecta pessoas dispostas a ajudar às necessidades das comunidades onde o SESI e o SENAI estão inseridos. Atualmente, o programa atende mais de 300 organizações, com trabalhos voluntários e doações.
Saiba mais sobre o programa aqui.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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