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Profissional de RH é mobilizado para fortalecer indústria de base florestal

Como ação no âmbito do Tratado para Excelência da Indústria Madeireira (TEM), FIESC e Sindicato da Indústria da Madeira de Caçador promoveram evento integrando áreas de Recursos Humanos das empresas

Caçador, 21.9.2022 - Os profissionais da área de recursos humanos de empresas de base florestal estão sendo mobilizados para atuar no fortalecimento do setor, em especial nas questões relacionadas à escolaridade e formação profissional dos trabalhadores. No dia 20 de setembro, eles participaram do evento “Gente em Pauta”, promovido no âmbito do Tratado para Excelência da Indústria Madeireira (TEM), iniciativa conjunta da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e do Sindicato da Indústria da Madeira de Caçador (Sinca). O evento teve o objetivo de discutir as ações do Tratado, especialmente seus três pilares: elevação da escolaridade básica, qualificação profissional e mudança cultural.

Junto com o fortalecimento da indústria, escolaridade e qualificação profissional compõem os três pilares básicos do Tratado. Um dos articuladores do programa, o vice-presidente regional da FIESC, Leonir Tesser, destacou que a iniciativa é um processo em construção e que a união dos setores é fundamental. Ele citou a Associação Empresarial de Caçador (ACIC), por meio do trabalho com os RHs, a Universidade, o Sindicato, as empresas e a FIESC. “Os três pilares do Tratado são simples, mas extremamente importantes; as mudanças precisam acontecer e começam dentro da indústria, com cada trabalhador, que pode se qualificar”, afirmou Tesser. “A FIESC tem as soluções e estamos em constante aperfeiçoamento, buscando ainda mais informações, buscando ouvir as demandas e atender da melhor forma. No final, todos vão ganhar, a indústria, o trabalhador e a comunidade. Precisamos entender a nossa realidade e trabalhar para mudar. Temos o menor IDH do Estado, isso precisa mudar. As oportunidades estão aí, seja para o empresário, seja para o trabalhador se qualificar”, acrescentou. 

O presidente do Simca, Aurélio De Bortolo, destacou que a conexão com os RHs é extremamente importante, pois é o setor que cuida das pessoas dentro das empresas. Já o vice-presidente do Sindicato, Alexandre Eugênio Busato, reforçou a necessidade da qualificação para aumentar a competitividade da indústria. “Não existe outro caminho a não ser a educação e a qualificação e hoje temos as soluções. Agora precisamos atuar neste sentido”, comentou. 
O evento contou com uma escuta dos profissionais de RH, realizada para entender o cenário das empresas e atender as demandas. A atividade foi conduzida pelo Núcleo de Recursos Humanos da ACIC, por meio das profissionais Keila Angélico e Márcia Bósio. Com o personagem José, o ator Kleber Ribeiro apresentou um monólogo sobre o trabalhador, seus anseios e angústias.

Investimentos para a qualificação

O gerente-executivo do SESI, SENAI e IEL na região, Daniel Tenconi, informou que o SENAI vai investir em Caçador mais de R$ 6 milhões em um novo laboratório de processamento da madeira, cujas obras começam este ano. Esta é uma estratégia da FIESC para ampliar a qualificação na área da madeira. O gerente  também apresentou dados do setor de base florestal e as ações realizadas no âmbito do Tratado, pela FIESC e Simca, com apoio e participação das empresas. 

Pesquisa da Uniarp

Os professores Levi Hülse, Ivanete Schneider Hahn e Fátima Noely da Silva, da Uniarp, compartilharam informações sobre a pesquisa “Barreiras e facilitadores para formação de capital humano para os desafios tecnológicos da Indústria 4.0: estudo das empresas de base florestal de Caçador”. O estudo está em desenvolvimento no programa de Mestrado em Desenvolvimento e Sociedade e pelo Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) da universidade. A professora Fátima também abordou o trabalho realizado no programa Uniarp nas Escolas, um projeto em parceria com a FIESC, Simca e empresas da cadeia produtiva florestal.

Ações comunitárias

Durante o evento com os gestores de RH foi anunciada a revitalização da Maria Fumaça de Caçador, como mais uma ação comunitária do Tratado para Excelência da Indústria Madeireira. O projeto prevê a reforma dos vagões, transformando um deles em sala de aula. O Museu do Contestado, construído em 1986, é uma réplica ampliada da primeira estação ferroviária de Caçador, em terreno próximo ao original. Do lado de fora, como forma de ambientação, possui duas plataformas. Em uma delas está uma locomotiva a vapor de 1907, Baldwin Mogul, no 240, com um tender e dois vagões (um de passageiros e outro pagador/engenharia).

Atividades de caráter comunitário integram uma frente de ação do Tratado e, nesta linha, já ocorreram a adoção de locais públicos, com revitalizações de espaços.
 

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