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Produção industrial catarinense tem retração em setembro, mas acumula maior alta do país no ano

Conforme análise do Observatório FIESC, é importante destacar que no acumulado do ano Santa Catarina registrou o maior avanço no nível de produção industrial entre os estados do Brasil na comparação com o mesmo período de 2020.

Florianópolis, 26.11.2021 - A atividade industrial catarinense sofreu retração de 0,5% em setembro na comparação com agosto na série com ajuste de sazonalidade. No entanto, em relação a setembro do ano passado, a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do IBGE apontou crescimento de 1,5%, enquanto na média brasileira houve recuo de 3,9%. Conforme análise do Observatório FIESC, é importante destacar que no acumulado do ano Santa Catarina registrou o maior avanço no nível de produção industrial entre os estados do Brasil na comparação com o mesmo período de 2020. Com expansão de 18,1%, o resultado é superior ao avanço da média nacional, que registrou crescimento de 7,5% no mesmo período.

“A qualidade e a diversidade da indústria catarinense ajudam a impulsionar esse resultado no acumulado de 2021. Já retomamos os patamares de produção pré-pandemia, e a expectativa é que tenhamos crescimento acima da média nacional neste ano”, avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

:: Confira o boletim completo 

Apesar do bom resultado no acumulado de janeiro a setembro, a produção industrial nacional e catarinense vem enfrentando desafios. De acordo com o economista do Observatório FIESC Thiago Rodrigues a escassez e o aumento de preços de matérias-primas fundamentais para os processos produtivos, além da crise energética que aumenta os custos estão entre os principais fatores.


Destaque para Máquinas, aparelhos e materiais elétricos

Em relação aos principais setores industriais catarinenses, o destaque mensal é a produção de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que expandiu 12,4% na atividade em setembro na comparação com agosto. Conforme o economista do Observatório FIESC, o bom resultado do setor vem em decorrência da demanda externa por motores e transformadores elétricos. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, os embarques desses produtos cresceram 27,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O setor de Produtos de madeira também registrou expansão na produção industrial mensal, com alta de 6,4% em setembro na comparação com agosto. “O setor também foi impulsionado pelo crescimento nas exportações, sobretudo pelo aumento na demanda dos Estados Unidos, principal parceiro comercial do estado. O destaque vai para os produtos de madeira compensada, obras de carpintaria e outros móveis”, comenta Rodrigues.

Apesar do ambiente internacional de escassez de semicondutores, que afeta sobretudo os setores industriais com sofisticação produtiva, o setor de Veículos automotores registrou variação mensal positiva. Após duas quedas consecutivas em sua produção, houve crescimento de 1,6% em setembro ante agosto.

Na variação acumulada do ano, o setor de Metalurgia segue sustentando a maior produção industrial do estado, com variação de 63,3%, representando quase o triplo da variação registrada no cenário nacional.

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