Joinville, 21.6.2021 - O presidente da FIESC Mario Cezar de Aguiar participou da reunião do Conselho da ACIJ nesta segunda-feira, quando apresentou um overview da conjuntura do estado e da região Norte; e os investimentos da federação previstos para Joinville.
O principal investimento para a cidade para o período de 2021/2025 é o projeto de revitalização do Moinho Joinville, área adquirida em 2018. A FIESC prevê investimento de R$ 510 milhões em todas as regiões do estado, sendo R$ 128 milhões para Joinville. “Estamos resgatando um débito que temos com Joinville que pretendemos recuperar com os investimentos previstos”, garantiu. Também foram citados os investimentos para a unidade SENAI Norte e Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e Laser.
O prefeito Adriano Silva disse que a revitalização do Moinho é um projeto revolucionário. “Não é só um investimento na área educacional, que tanto a gente precisa do desenvolvimento dessa mão de obra qualificada. Com as mudanças tecnológicas precisamos desde cedo fomentar na cabeça do jovem a construção dessas novas ideias, novos conceitos e habilidades para se adaptar ao novo mundo dos negócios.” O prefeito disse ainda que a prefeitura está agilizando a documentação para viabilizar o começo das obras.
Ao apresentar os dados do estado, o presidente ressaltou que Santa Catarina é um estado de oportunidades “o que não nos permite dormir nos louros. A ONU apontou Santa Catarina como um dos melhores Estados do País para se viver e trabalhar.” Santa Catarina tem o 6º maior PIB do Brasil e a quarta maior participação da indústria no PIB com 26,7% do total, índices que mostram seu potencial e que a intenção de investimentos no estado é maior do que a média brasileira.
Os dados de Joinville mostram porque é o maior PIB, (R$ 30,79 bilhões - 2018), onde a indústria tem uma participação de 33,1%. Dados de 2019 colocam o município em segundo lugar no número de trabalhadores, 220 mil, 37,2% deles na indústria.
Marco Antonio Corsini, presidente da ACIJ relatou sua preocupação com a falta de qualificação de trabalhadores para atender o setor industrial. “Nos últimos 12 meses, empregamos 23.700 pessoas em Joinville, 13% do total do estado.”
A falta e o excesso de chuvas também é uma preocupação da federação. De 1980 a 2010, as perdas estimadas com desastres naturais giram em torno de R$ 14,4 bilhões. Segundo dados da FIESC, cerca de 93% das obras de mitigação e contenção de enchentes estão paralisadas. Já a Região Oeste apresenta uma seca severa, com escassez da água e impactos econômicos severos. O presidente apresentou ainda uma radiografia da situação das obras de saneamento e obras e projetos de infraestrutura de transporte de Santa Catarina.
Com informações da Logos Agência