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Precisamos retirar o peso da ineficiência de quem trabalha, investe e produz, diz Mourão, na FIESC

Vice-presidente da República participou do encontro Momento Brasil, promovido pela Acaert, nesta sexta-feira (19), em Florianópolis, e adiantou que na próxima semana pode ser anunciado um novo contingenciamento no orçamento

:: Confira a cobertura fotográfica no Flickr da FIESC

Florianópolis, 19.7.2019
– “Precisamos, sim, retirar o peso da ineficiência das contas de quem trabalha, investe e produz”, disse o vice-presidente República, Hamilton Mourão, durante o encontro Momento Brasil, promovido pela Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), nesta sexta-feira (19), na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Ele adiantou que na próxima semana pode ser anunciado um novo contingenciamento no orçamento do governo federal. 

:: Em vídeo: Vice-presidente comenta diferenciais de SC e fala de desafios para maior competitividade 

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Em sua palestra, Mourão destacou duas agendas que serão a base para a retomada do crescimento: uma trata das contas públicas e inclui a nova previdência, desvinculação do orçamento, modernização do estado e gestão profissional no setor público. A outra diz respeito à produtividade e engloba privatizações e concessões, reforma tributária, abertura comercial e desburocratização. Ele relatou que 59 projetos foram incluídos no Programa de Parceriais e Investimentos (PPI), com expectativa de investimentos de até R$ 1,57 trilhão em 10 anos. São recursos para aeroporto, estradas, ferrovias e setor de petroleo e gás, por exemplo. “Investimentos em infraestrutura alavancam produtividade, aliviam as contas públicas e melhoram o ambiente de negócios”, afirmou.

Segundo ele, hoje 96% dos recursos do orçamento federal estão vinculados. “De cada R$ 100 arrecadados, R$ 96 têm destino certo. O mundo real é esse: despesas com previdência, pessoal e benefícios crescem acima da inflação”, alertou, salientando que a reforma da previdência é crucial para a sustentabilidade das finanças públicas. “Após a aprovação se abre um campo para que o país comece a entrar numa rota de desenvolvimento sustentável. O regime atual é insustentável. É uma pirâmide financeira. Esperamos que no retorno do recesso o segundo turno da reforma seja votado e esse projeto encaminhado ao Senado. Considero que essa batalha está praticamente vencida e terá sido dado um passo enorme”, declarou. 

O governador Carlos Moisés da Silva ressaltou que assim como o governo federal está fazendo reformas, o governo catarinense também realizou sua reforma administrativa. “Estamos trazendo uma gestão de qualidade e de resultados, fazendo com que as entregas sejam no que o cidadão quer e precisa”, finalizou. 

E seu discurso, o presidente da Acaert, Marcello Petrelli, destacou o papel da mídia regional no dia a dia da comunidade e o esforço dos veículos regionais pela aprovação da reforma da previdência. “Dentro dos nossos espaços editoriais, procuramos esclarecer ponto a ponto. A previdência é a primeira de muitas reformas que precisamos. É a chance de mudar o país”, disse. 

O presidente da FIESC em exercício, Gilberto Seleme, representou a Federação no evento.

:: Confira, na íntegra, a transmissão do Momento Brasil realizada pela Acaert.

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