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Pollux acelera crescimento em meio à pandemia e ganha mercado internacional

Volume de novos negócios aumentou mais de 300% no primeiro semestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019. Multinacional brasileira, referência em Indústria 4.0, tem negócios em 12 países e subsidiárias instaladas no México, Canadá e Estados Unidos

A estratégia de tornar a indústria 4.0 uma realidade para os clientes começou a ser desenhada faz tempo. Mas foi no primeiro semestre de 2020, em meio a uma pandemia mundial, que a Pollux consolidou sua expansão internacional e comemorou o melhor resultado em um primeiro semestre da história no Brasil. Isso, apesar da crise e da instabilidade do mercado nacional. A multinacional brasileira perseguiu uma diversificação de segmentos para atender; de produtos e soluções para desenvolver; e de geografia para atuar – atualmente, tem mais de mil projetos de tecnologia industrial implementados por toda a América e negócios em 12 países.

Os números mostram que a estratégia foi certeira. No resultado do primeiro semestre de 2020, a empresa teve um volume de negócios cerca de quatro vezes maior que no mesmo período do ano anterior e 60% acima do total de todo ano de 2019. Deste resultado, mais da metade já corresponde a projetos fora do país, mas muitos deles executados por equipes “made in” Brasil. "Nós somos a empresa que faz a indústria 4.0 ser realidade. A demanda existe e talvez até tenha sido acelerada pela pandemia. Mas estar nesta indústria foi algo pensado, preparado, estruturado. A Pollux é referência em indústria 4.0, que é o desejo de quase toda a fábrica no mundo", destaca o CEO, José Rizzo Hahn Filho.

Um dos fatores que ajudou a acelerar os negócios da Pollux no Brasil e ao mesmo tempo transformou a internacionalização da empresa em caminho natural é o fato da indústria 4.0 estar na pauta de prioridade de executivos de qualquer empresa. Antes, o tema aparecia na pauta, mas a pandemia levou esta pauta para um outro patamar. E o modelo de negócio inovador da Pollux (Robot as a Service ou RaaS), junto com a customização de soluções para os clientes, são grandes diferenciais no mercado brasileiro e internacional.

"Embora a área que a gente atue tenha poucos players globais - são necessárias muitas competências para desenvolver uma fábrica 4.0 ou uma linha de automação avançada -, cada vez mais nesta indústria, a tecnologia em si não é o grande diferencial, mas sim a forma como você atende e aplica o modelo de negócio. E a gente mergulha nas necessidades dos clientes", ressalta Rizzo.

Os diretores responsáveis pela área internacional da Pollux, Geraldo Loureiro Veroneze e Flavio Barros Rizzo Hahn, também acreditam que esta relação com os clientes é fundamental. A internacionalização da empresa, inclusive, acabou sendo puxada pelos clientes atendidos com sucesso no Brasil, que são multinacionais e tem negócios em vários países. "Nosso foco está em ter um acompanhamento e uma venda muito consultiva, com muito relacionamento", resume Geraldo. "Nos processos comerciais nos preocupamos com o sucesso de nossos clientes. Conseguimos dar um suporte único, muito qualificado, e isso ajuda na fidelização. É assim no Brasil e estamos replicando o modelo no exterior", acrescenta Flavio.

"Escolher a direção da empresa, onde atuar, que tendências tecnológicas seguir, onde ser pioneiro, tudo isso vem sendo pensado e desenhado. Vínhamos trabalhando numa estratégia para que a expansão ocorresse mesmo em cenários mais desafiadores. Não é uma coincidência, não é sorte estarmos indo bem durante uma crise (de saúde e econômica também). Nós criamos uma empresa mais resiliente, apoiada em tendências que seguem importantes com pandemia ou sem pandemia", reforça o CEO da Pollux.

Fazem parte do portfólio da Pollux, além das principais montadoras de veículos do Brasil, clientes como Nestlé, Unilever, Natura, O Boticário e Reckitt Benckiser.

Potencial de crescimento

A expectativa da Pollux é de um crescimento ainda mais acelerado nos negócios nacionais e internacionais com o fim das restrições geradas pela pandemia. A pandemia acabou forçando o uso de automação em muitas fábricas de segmentos que permaneceram atuando e até aumentaram a produção (como o de bens de consumo e farmacêutico, por exemplo). "Por outro lado, grandes grupos industriais acabaram criando diretrizes durante a pandemia na linha de robotizar e automatizar processos nas fábricas o quanto antes", conta o diretor Flavio Barros Rizzo Hahn, lembrando que isso já impactou e ainda vai impactar de forma positiva os negócios da Pollux.

“O importante é que a Pollux está pronta para ser uma parceira global de negócios dos clientes que já embarcaram ou que estão embarcando em projetos 4.0. E para o nosso cliente, saber da nossa solidez é fundamental, pois fortalece ainda mais a relação de confiança”, destaca o diretor de desenvolvimento de negócios da Pollux, Ricardo Gonçalves.

A expansão internacional da empresa teve início em 2018 com uma subsidiária instalada no México. Depois, em 2019, outra subsidiária no Canadá e, neste ano, a Pollux chegou ao mercado americano. O grande desafio, na avaliação dos diretores responsáveis pela área internacional, será acompanhar a quantidade de oportunidades de negócios que devem ser gerados nos próximos anos. "Nosso objetivo é ter uma estruturação robusta que possa atender novos clientes e novos projetos bem executados. Tendo esta base de atendimento bem feita a gente vai focar no crescimento do mercado nestes países", ressalta o diretor Geraldo Loureiro Veroneze.

Atrair talentos e inovar

A Pollux vai continuar aumentando seu volume de negócios no Brasil, mas entende que lá fora deve ocorrer um aumento rápido, que precisará ser atendido com a contratação de mais pessoas em um período relativamente curto de tempo. E se a atração de retenção de talentos na área de tecnologia é um grande desafio no Brasil, lá fora é necessário se adaptar e entender outras culturas (que elementos além do salário retém as pessoas, por exemplo), e também se adequar a legislação de cada país.

A empresa, que está indo para marca de 300 funcionários, tem 40 deles atuando exclusivamente para clientes fora do Brasil e esses times devem crescer significativamente neste ano. "Participamos de um evento de Innovation Tech nos EUA com várias universidades e ali recrutamos parte do time que vai atuar na subsidiária", conta diretor Geraldo Loureiro Veroneze. Na avaliação dele, é sim um grande desafio montar um time tão qualificado quanto o que a empresa já tem no Brasil.

Um dos grandes diferenciais da Pollux na avaliação dos diretores é que a empresa montou um time de profissionais criativos, ágeis e que não ficam com medo de arriscar, e isso vai contribuir com a estratégia de fortalecimento do negócio no Brasil e com a internacionalização também. "Conseguimos implementar novas tecnologias com uma velocidade muito grande nas soluções. Ganhamos prêmios de inovação nacionais e globais dentro das empresas que atendemos aqui no Brasil. Do ponto de vista técnico temos um padrão de qualidade muito alto e em termos de custos – se avaliarmos a operação internacional - nós somos ainda mais competitivos porque a nossa engenharia vai estar mais centralizada no Brasil", explica o diretor Flavio Barros Rizzo Hahn.

Claro que a Pollux terá um compromisso de geração de empregos locais em cada país que está expandindo, mas muitos talentos brasileiros estão sendo levados para atuar no México, Canadá e Estados Unidos. Isso significa oportunidade de crescimento para profissionais e equipes de alta performance que atuam na Pollux.

“Um ponto interessante de ressaltar aqui é que por muito tempo, os colaboradores da empresa ouviam sobre a estratégia que estava sendo desenhada e perseguida, mas agora ela está se mostrando na prática: a estratégia virou realidade. E as oportunidades destes colaboradores crescem junto com a empresa. É muito bom ver este brilho brasileiro refletindo aqui e lá fora também”, destaca o diretor Ricardo Gonçalves.

Diversificação e modelo de negócio

Uma das decisões estratégicas da Pollux que ajudou a concretizar a expansão internacional e acelerar o negócio aqui no Brasil foi apostar na diversificação de setores atendidos, produtos e geografia. Se a empresa atendesse apenas um segmento da indústria, poderia ter sido fortemente impactada pela pandemia, por exemplo. Se desenvolvesse apenas um produto específico e não soluções complexas ou estivesse posicionada em apenas um mercado, a crise econômica poderia ter sido inevitável. Este conjunto, garantiu solidez ao negócio e confiança dos clientes.

O modelo de negócio inovador (Robot as a Service ou RaaS), que já era sucesso no Brasil também foi muito bem aceito no exterior. Ele flexibiliza o investimento e dá a oportunidade para as empresas fazerem a transformação e avançarem com as automações. O modelo acaba funcionando ainda melhor em países como o Canadá e Estados Unidos porque a mão de obra é muito cara nestas regiões.

"O novo posicionamento da Pollux tem uma importância gigante. A gente vê a Pollux se tornando uma empresa global, como várias outras no mundo. Espero que sirva de exemplo para outras empresas nacionais que não consideram essa possibilidade. Não há nenhuma fronteira que exija que a gente só atue somente no Brasil. O mercado é muito maior", aponta o CEO, José Rizzo Hahn Filho.

Sobre a Pollux

Fundada há 24 anos, a Pollux é uma multinacional brasileira com mais de mil projetos de tecnologia industrial implementados por toda a América. Nosso propósito é tornar a indústria 4.0 uma realidade para nossos clientes por meio de soluções completas e turnkey que integram linhas de montagem, robótica, sistemas de visão, inteligência artificial, software e veículos autônomos. Conduzimos a transformação digital nas fábricas, tornando-as mais produtivas, eficientes e inteligentes, favorecendo a competitividade em um cenário global cada vez mais acirrado.

 

As informações são da Pollux

Indústria News

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