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Florianópolis, 12.4.2017 – No encerramento do seminário que debateu as oportunidades de negócios entre Exército, indústria e academia, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, defendeu o trabalho conjunto e em rede para a indústria da defesa avançar. “Caso contrário, não temos condições de acompanhar as transformações rápidas, intensas e complexas”, disse. O encontro foi realizado nesta terça e quarta-feira (11 e 12) em parceria com o Exército e a UFSC, em Florianópolis, e contou com a presença de participantes de 20 cidades brasileiras.
Durante o evento, foi debatida a atuação das três entidades com base no modelo tríplice hélice, que busca o desenvolvimento de novas tecnologias a partir da aliança entre governo, indústria e academia. “Manter ativa a tríplice aliança é um grande desafio, porque temos que aprender a trabalhar em conjunto de tal forma que cada uma das hélices desapareça e o que realmente apareça é a unidade do trabalho e das ações coordenadas das três entidades, sobretudo, no compartilhamento dos conhecimentos e das competências”, ressaltou Côrte.
O presidente da FIESC chamou a atenção para o momento político atual de incertezas. “Estamos atentos às turbulências políticas que estão tomando conta do País, e que, de certa forma, o paralisam um pouco. Essa turbulência torna incerto os próximos dias e meses”, disse, salientando que FIESC, UFSC e Exército estão trabalhando, sem deixar de acompanhar o que ocorre. “Mas estamos fazendo nossa parte, trabalhando, planejando e desenvolvendo novas tecnologias e inovações não como um fim em si mesmo, mas com o objetivo de tornar o País mais desenvolvido, justo e ético. Os brasileiros merecem viver em um País assim. Estou convencido de que temos condições de sermos protagonistas importantes das transformações pelas quais o Brasil precisa passar”, concluiu.
O general Juarez Aparecido de Paula Cunha, chefe do departamento de ciência e tecnologia do Exército, declarou que até os anos 1980 a instituição trabalhava de forma fechada. “Construíamos um projeto e entregávamos para a indústria. Mas tivemos que nos adaptar às novas condições do cenário nacional. Hoje temos polos de ciência e tecnologia em todo o País e não podemos continuar fechados, aí veio a política de portas abertas em todas as áreas”, explicou. Ele propôs a criação de um comitê gestor regional para desenvolver projetos e dar sequência às ações discutidas no seminário.
“Foram dois dias muito produtivos em que levamos para dentro da academia a missão enorme de nos aproximarmos mais dos setores de desenvolvimento do nosso País. Se pegarmos os investimentos dos cinco países mais desenvolvidos do mundo, vejo a importância da indústria da defesa”, finalizou o pró-reitor de extensão da UFSC, o professor Rogério Cid Bastos.
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