Pesquisa da CNI mostra que, na visão de 87% dos industriais da região, este crescimento tem impactado o bolso do consumidor com o aumento dos preços

Florianópolis, 16.09.2025 - Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria mostra que 72% dos empresários industriais da região Sul afirmam que os gastos com o chamado Custo Brasil têm aumentado, principalmente nos últimos três anos. Para 87% dos entrevistados, esse crescimento impacta diretamente o aumento dos preços. Encomendada ao Instituto de Pesquisas Nexus, a pesquisa ouviu 1.002 empresários de indústrias de pequeno médio e grande portes, das cinco regiões brasileiras, entre 14 de julho a 07 de agosto de 2025.

Os industriais brasileiros veem a tributação (73%) como o principal vilão dos gastos do Custo Brasil, seguido de contratar mão de obra qualificada (68%) e financiar o negócio (26%). Quando comparado com países ricos, empresários do Sul continuam a estimar o fator honrar tributos (71%) o maior impeditivo da competitividade internacional, seguido de financiar o negócio (62%); e acessar infraestrutura (58%).

A pesquisa integra a nova campanha Custo Brasil que a CNI lança nesta segunda-feira (15). O objetivo é mostrar o impacto do Custo Brasil na rotina dos brasileiros e possíveis caminhos para superar os problemas de ineficiência. O termo foi criado no fim da década de 1990 para identificar conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que prejudica o ambiente de negócios, encarece os custos das empresas, atrapalha investimentos e compromete a competitividade do país.

"Todos os anos, jogamos fora mais de 20% do PIB brasileiro por não resolvermos dificuldades estruturais, como tributos, financiamento, qualificação de pessoas e infraestrutura. Esse é o preço do Custo Brasil. O valor equivale aos gastos de toda a máquina estatal com servidores públicos neste ano. Diante de um cenário externo cada vez mais desafiador e instável, precisamos avançar internamente e encontrar saídas para melhorar nosso ambiente de negócios. Qual país pode se dar ao luxo de desperdiçar tanto dinheiro?", avalia o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Campanha Custo Brasil

A CNI traz a campanha Custo Brasil para mostrar como os vilões desse impacto financeiro atuam para encarecer tudo, travar a competitividade industrial e frear o desenvolvimento econômico e sustentável do país.

De forma lúdica, a CNI apresenta seis personagens que são os principais fatores para a conta de R$ 1,7 trilhão por ano desperdiçados no Brasil:

  • Jurássio, o monstro que representa a alta taxa de juros;
  • Infradonha, com o custo das obras paradas e as consequências da ausência de ampliação e diversificação da matriz logística; 
  • Burocratus, com a morosidade da burocracia; 
  • Custo Circuito, que representa o valor da energia para lares e empresas; 
  • Tributácio, mostrando que os tributos estão por todos os lados e 
  • Baiacusto, que reúne o peso de todos eles, representando as perdas do Custo Brasil.

A campanha mostra como cada vilão, embora invisíveis, impactam a vida dos brasileiros e sufocam a economia. Para vencê-los, a CNI traz caminhos de como evitar esse desperdício que tanto pesa no bolso e que reduz, anualmente, 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Para conhecer a campanha, acesse o site cni.portaldaindustria.com.br/custo-brasil e veja como combater esses monstrinhos e como esse dinheiro gasto com o Custo Brasil poderia ser investido em benefícios para a população.

Fonte: CNI.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Quer acesso direto a mais conteúdos como este? Assine a newsletter Indústria News e receba diariamente no seu e-mail, no WhatsApp, ou no LinkedIn.

Notícias relacionadas

Indústria News

Inscreva-se e receba diariamente as atualizações da indústria de Santa Catarina.
Confira edições anteriores.

Receber por e-mail

* indicates required

De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados nº 13.709/18, o titular do dado manifesta a concordância no tratamento dos dados pessoais fornecidos para o recebimento de boletins informativos e a FIESC compromete-se em cumprir suas obrigações referentes ao tratamento dos dados.

Acesse nossa política de privacidade para saber mais.

Receber no WhatsApp

Receber no LinkedIn