Avanços tecnológicos e novos modelos de negócios despontam no horizonte empresarial com a quarta onda da revolução industrial, um fenômeno que surge a partir da hiperconectividade e da inteligência artificial. Objetos conectados entre si recolhem dados que, quando processados e cruzados, permitem que as máquinas tomem decisões. Presente em grandes corporações e em países mais avançados, a nova realidade aparenta ser algo distante e inalcançável para pequenas indústrias ou segmentos mais tradicionais. Mas esta aparência também engana.
Indústrias de todos os segmentos e portes podem, sim, buscar sua inserção ao novo modelo, que ganha nomes como Indústria 4.0, internet industrial ou manufatura avançada, entre outros. O que pode ser discutido é o ritmo dessa inserção. Os primeiros passos estão na implantação de uma cultura voltada à inovação em todos os níveis hierárquicos da organização, começando, claro, sempre pela alta direção, e na adoção de processos produtivos de extrema eficiência, com pleno aproveitamento de recursos e máxima redução de desperdícios.
Instituições de apoio ao desenvolvimento empresarial, como a FIESC e suas casas integradas – SENAI, SESI e IEL – oferecem inúmeros programas que permitem tanto as melhorias em eficiência, quanto o desenvolvimento da inovação, perspectivas, aliás, que são complementares. Nesta lista estão, entre outros, o programa Brasil Mais Produtivo e o Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI), além da série de eventos Despertar 4.0, sem contar os serviços prestados pelos institutos de inovação e tecnologia e os próprios programas de educação profissional, cada vez mais focados nas novas demandas de mercado.
Com tecnologias cada vez mais acessíveis e competitivas e uma cultura inovadora, baseada na eficiência dos processos, a nova revolução industrial fica muito mais próxima catarinense.