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Opinião: A rodovia é o meio, não pode ser o fim

Em artigo publicado no jornal Notícias do Dia, de Florianópolis, nesse fim de semana, dias 25 e 26 de setembro, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, chama a atenção para os acidentes de trânsito em SC. Considerando-se apenas as BRs, é o segundo estado em quantidade de acidentes, o terceiro em quantidade de acidentes por 100 quilômetros e quarto em número de mortes.

Detentor de invejáveis índices de desenvolvimento social e econômico, o estado de Santa Catarina convive com indicadores absolutamente embaraçosos quando se trata de acidentes de trânsito. Os catarinenses precisam se sensibilizar quanto a essa realidade e atuar coletivamente para transformar esse quadro. Por isso, na Semana do Trânsito 2021, que se encerra com o Dia Nacional do Trânsito (25 de setembro) uma campanha de conscientização passa a ser incorporada ao movimento “SC não pode parar”, lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e pelo Grupo ND para defender investimentos nas estradas federais no estado.

Se de um lado Santa Catarina, por exemplo, está no alto do ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de outro lado, considerando-se apenas as BRs, é o segundo estado em quantidade de acidentes, o terceiro em quantidade de acidentes por 100 quilômetros e quarto em número de mortes. Os 134,2 mil acidentes registrados de 2011 a 2020 resultaram em 4.689 óbitos nos locais dos acidentes, não sendo computados os que ocorreram posteriormente ainda que em decorrência dos sinistros.

Além das perdas de vidas e incapacitações, os acidentes geram outros infortúnios à sociedade. Por exemplo, uma pessoa acidentada ocupa um leito hospitalar em detrimento de outros pacientes, sendo que a principal diferença é que o acidente poderia ser evitado.

Mortes ou lesões permanentes ou de longa duração também causam prejuízos econômicos, a começar pelos custos de atendimento médico-hospitalar e tratamentos de longo prazo. As famílias têm redução de renda e aumento de custos. No conjunto, a sociedade tem significativas perdas. Os custos com as mortes ocorridas no estado de 2011 a 2020 são estimados em R$ 3,6 bilhões. Já os custos estimados com os acidentes no mesmo período são da ordem de R$ 18,6 bilhões.

Não há dúvidas da necessidade de transformação desse cenário e este é o objetivo central da incorporação do tema ao movimento em defesa das estradas federais. É necessário que motoristas sejam mais prudentes e responsáveis na condução de veículos. A rodovia é um meio, não pode ser o fim de vidas, famílias e sonhos.

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