O Conselho das Federações Empresarias de Santa Catarina (COFEM) acaba de lançar o Manifesto pelo Futuro, no qual se posiciona contra qualquer tentativa do governo de se apropriar dos recursos que o setor privado recolhe para manter os serviços sociais e de educação prestados aos trabalhadores pelas entidades do Sistema S, como SESI, SENAI, SESC, SENAC, SEST, SENAT, SENAR e SEBRAE. Em vez de encaminhar reformas estruturais para tornar o País mais competitivo, como a da Previdência, a Tributária e a Trabalhista, o governo quer avançar sobre um sistema que é mantido e administrado pelo setor privado. E funciona bem.
As Federações da indústria (FIESC), do comércio (FECOMÉRCIO), da agricultura (FAESC), dos transportes (FETRANCESC), das associações empresariais (FACISC), das câmaras lojistas (FACISC) e das micro e pequenas empresas (FAMPESC) rejeitam, igualmente, iniciativas que resultem em alta na carga tributária. O nível atual já compromete a competitividade do País e onera toda a sociedade. O setor produtivo catarinense também defende que, em meio à crise política e econômica, a ética seja valorizada como base da administração pública.
É dessa forma que poderemos criar um ambiente favorável aos investimentos e ao crescimento e, por consequência, da arrecadação. No sentido contrário, ao interferir no serviços prestados pelo Sistema S, o governo compromete justamente o futuro de quem pode ajudar o País a retomar o caminho do desenvolvimento: as empresas e os trabalhadores.
Por isso, o COFEM-SC convida a sociedade a se envolver na Marcha pelo Futuro em defesa do Sistema S, por meio do endereço marchapelofuturo.com.br. O movimento cresce e recebe apoio porque a sociedade sabe que quando o governo tira do Sistema S tira muito mais do trabalhador.
Confira artigo do presidente da FIESC, Glauco José Côrte, publicado nos jornais Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina nesta quarta-feira, dia 30 de setembro