Uma indústria forte depende de fatores como inovação, boas estratégias de marketing e processos de produção eficientes. Nesse sentido, todo empresário sabe que o seu time de profissionais é fator determinante do sucesso. Investir na formação e na saúde do trabalhador, portanto, é uma decisão que, por beneficiar as pessoas, envolve um fator humano, mas, ao mesmo tempo, também é crítico para a competitividade.
A inclusão tem direta correlação com isso. Integrar nas equipes pessoas com deficiência, ou de idades, gêneros, raças e habilidades diversas, além de assegurar igualdade de oportunidades, traz diferentes perspectivas na busca por novas soluções para as questões com as quais as empresas se deparam no dia a dia.
Em seu planejamento estratégico, as entidades da FIESC (CIESC, SESI, SENAI, IEL) estão propondo uma perspectiva ampliada para o uso do termo inclusão, conectando-o ao atual ambiente em rápida e constante transformação. A abordagem definida é a inclusão de pessoas e empresas para fazer frente aos desafios impostos aos modelos de negócio na nova economia. Sem isso, pessoas e pequenas organizações podem ficar para trás.
A proposta significa, de um lado, promover a saúde e segurança nos ambientes de produção e apoiar a indústria para que ela promova a educação de seus profissionais, qualificando e requalificando a força de trabalho. De outro lado, significa dar oportunidade para que também as pequenas companhias possam acessar serviços para se tornarem mais inovadoras e, inclusive, se internacionalizarem. Contempla também a necessidade de incluir as empresas e pessoas no mercado formal. Todos precisam estar preparados para um mundo novo que não sabemos exatamente como será; mas que temos certeza, será bem diferente do atual.
Este novo entendimento de inclusão, além de ampliar a competitividade, vai oportunizar a todas as pessoas e empresas que se habilitem a buscar melhores perspectivas no mundo novo que nos espera.