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Opinião: Atenção ao Oeste

Confira artigo do presidente da FIESC, Glauco José Côrte, publicado nos jornais Diário Catarinense e A Notícia nesta quarta-feira, dia 17 de agosto

As lideranças do grande Oeste catarinense, que tem mais de 1,2 milhão de habitantes em 120 municípios, reconhecem que o futuro deve ser planejado hoje e envolver as aspirações comunitárias. A região responde por 19% dos empregos da indústria de transformação do Estado, sendo que quase a metade  desses trabalhadores  exerce atividades no complexo agroalimentar. A economia da região também se destaca nos setores de móveis e madeira, metalmecânico e metalurgia. O desenvolvimento do Oeste se deve, sobretudo, ao esforço da iniciativa privada.

Educação, ferrovias, rodovias, aeroporto, energia, comunicação, centro de tecnologia e inovação, saúde e agricultura são as prioridades para uma agenda de desenvolvimento regional. Elas foram levantadas pelas 40 instituições reunidas no Fórum de Competitividade e Desenvolvimento do Oeste e serão apresentadas ao governo do Estado.

Ficou claro que o caminho da competitividade e desenvolvimento da região passa, primeiro, pela educação, pré-requisito para avançar na produtividade e na inovação, que conferem sustentabilidade ao crescimento.  Outro desafio está na melhoria da infraestrutura precária. Particularmente, a agroindústria ressente-se da distância do mercado de insumos e do custo elevado do seu transporte até o Oeste catarinense. Uma solução definitiva passa não só por  urgentes investimentos nas  rodovias da região, mas, também, pela implantação de um sistema ferroviário que reduza os custos de transporte dos insumos e barateie a distribuição da produção.

Viabilizar as propostas do Fórum depende de vontade política e visão estratégica. No primeiro caso, trata-se de compreender  que a tecnologia e a inovação são fatores-chave que dependem de pessoas com boa formação. Quanto à vontade política, o Oeste espera que os governos federal e estadual  sejam sensíveis às prioridades elencadas e as acolham  como necessárias e indispensáveis ao progresso da região. As pessoas que moram, estudam, trabalham e geram riquezas no Oeste merecem essa atenção.

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