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No radar das companhias, fusões e aquisições impulsionam negócios

Estratégia é usada para ampliar portfólio e alcançar novos mercados; assunto foi abordado em imersão sobre finanças, promovida pela FIESC, nesta terça-feira (20)

Florianópolis, 20.02.2024 - Empresas que buscam rentabilidade sustentável a longo prazo têm apostado cada vez mais em transações comerciais que unem negócios. De acordo com Samuel Oliveira, sócio da assessoria financeira Northstone, cerca de 30% a 40% do crescimento de empresas não é orgânico, ou seja, ocorre por meio de fusões e aquisições. 

Ele participou nesta terça-feira (20) de uma imersão realizada na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para alunos do MBA em Finanças, oferecido pela Academia FIESC de Negócios, e para integrantes do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. 

De acordo com Oliveira, em algum momento no ciclo de crescimento das companhias a capacidade delas de crescer mais, apontando na mesma direção, se esgota. “O ideal é que, antes disso, os gestores comecem a planejar o futuro da empresa além dos mercados existentes. Que estudem as possibilidades que existem, desde um concorrente, um fornecedor, um cliente ou até a formação de um conglomerado ou parcerias para a entrada em novos mercados”, sugere.

Este é um processo contínuo e que exige antecipação frente a estas oportunidades, segundo o especialista. “Antes do crescimento orgânico perder tração, a empresa tem que fazer esse movimento de identificar para qual direção ela deve crescer. No final das contas, o que se busca é uma rentabilidade sustentável ao longo do tempo para o acionista e os seus stakeholders”, sintetiza Oliveira. 

Investimentos 

Quem também participou da imersão na FIESC foi o diretor-financeiro (CFO) da Irani Papel e Embalagem S.A, Odivan Cargnin, que abordou o tema ESG no mundo das finanças. “Quando a gente vai avaliar um investimento, devemos levar em conta um conjunto de aspectos. Nós temos muitos stakeholders que precisam ser colocados nesta equação: clientes, fornecedores, comunidade do entorno, sociedade e governo. O equilíbrio no atendimento aos anseios de todos estes stakeholders é o que deve ser considerado no dia a dia”, explica. 

Cargnin lembra ainda que os juros elevados no Brasil tornam mais complexo viabilizar investimentos, “mas com conhecimento, tecnologia, inteligência e interlocução com pessoas que possam ajudar, é possível atender às aspirações de todos os stakeholders”. 

O encontro realizado na FIESC contou ainda com a participação de Altair Toledo, sócio da consultoria KMPG, que abordou novas regras tributárias.

O MBA em Finanças é uma pós-graduação oferecida pela Academia FIESC de Negócios e aborda crescimento (planejamento financeiro e captação de recursos), valor (valuation da empresa e drivers de valor) e investimento (gestão de ativos e de portfólio), além do aprofundamento em áreas do interesse profissional do aluno, permitindo uma personalização e direcionamento do seu processo de aprendizagem.

A formação tem parceria da Nova School of Business & Economics, de Lisboa, B³, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), PwC Brasil e Solutio XP. 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Assessoria de Imprensa 

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