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Florianópolis, 20.3.2015 – Em reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), o governador Raimundo Colombo disse que a execução do Pacto por Santa Catarina deve chegar a 65% em 2015. Dos R$ 10 bilhões previstos para investimento até 2016, R$ 3,4 bilhões já foram aplicados, 34% do programa. Para este ano, a previsão é investir R$ 3 bilhões. Além disso, Colombo apresentou o Painel Santa Catarina, um sistema de gestão que estará disponível na internet para os cidadãos catarinenses acompanharem em tempo real o andamento das obras do governo. O encontro foi realizado nesta sexta-feira (20), em Florianópolis, na sede da Federação.
“Estive aqui outras vezes, reclamei muito da burocracia e da interferência exagerada dos órgãos de controle e fiscalização e do quanto é difícil executar as obras. Agora a gente traz uma ação concreta no sentido de enfrentar essa burocracia do serviço público, esse equívoco do Estado brasileiro”, afirmou Colombo, explicando que a ferramenta de acompanhamento dará mais transparência e agilidade ao cronograma de obras. “Estamos conseguindo melhorar muito a eficiência e tentando colocar o Estado como um agente importante nesta fase em que se percebe que pelo ajuste fiscal e pela realidade econômica a receita deve diminuir”, afirmou, ressaltando que Santa Catarina tem uma situação financeira controlada.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou o canal de entendimento mantido com o governo e a atenção aos encaminhamentos dos pleitos da indústria. “O governador reconhece que tanto o ambiente político quanto o econômico é de dificuldades. Pela primeira vez, diria, sinto um certo desalento”, disse Côrte ao governador, expressando o sentimento de industriais com os quais têm conversado e a pesquisa de confiança da FIESC.
“O senhor enfrenta dificuldades no setor público e a indústria tem muitas dificuldades impostas pelo setor público de uma maneira geral. A indústria quer trabalhar, mas parece que há sempre um fluxo contrário, como é o caso das licenças”, disse Côrte, destacando que o industrial enfrenta a situação, tanto que o setor no Estado tem gerado empregos enquanto o Brasil tem fechado vagas. “Apesar das dificuldades, o olhar do industrial catarinense é mais para frente. Ele sabe que tem que investir e inovar”, afirmou. O presidente da FIESC disse ainda que a parceria com o governo é importante para criar condições de agilidade. Ele também ressaltou que o plano de investimentos é “importantíssimo” e chamou a atenção para os aportes em educação, saúde e infraestrutura, esta considerada um dos grandes gargalos vividos pelo setor produtivo.
O governador também falou sobre as recentes manifestações e destacou que “uma mudança com profundidade acontece quando vem de base e da vontade de todos. Teremos que ter coragem para qualificar o debate. Tem que corrigir o processo da política”, afirmou Colombo, salientando que “o mundo político está precisando de socorro. O Congresso precisa ser mais transparente. É uma benção o que está acontecendo, desde que tenha maturidade e que entendamos o processo”, finalizou.
Parcerias público-privadas: O secretário do Planejamento, Murilo Flores, apresentou um panorama das principais obras contempladas no Pacto, e informou que há 19 projetos em fase de preparação para licitação, seis em licitação, 57 em andamento e 17 concluídos. Além disso, defendeu a realização de concessões e de parcerias público-privadas (PPPs) para a execução das obras de mobilidade urbana que a Grande Florianópolis precisa. As necessidades da região estão mapeadas no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (Plamus).
Dâmi Cristina Radin
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