Joinville, 25.8.2022 – Um robô com os movimentos do braço humano e a agilidade de uma cobra e um nanossatélite com a dimensão de 10x20x30 (em centímetros) são expostos pelos Institutos SENAI de Inovação durante a ExpoGestão 2022. Os dois projetos são desenvolvidos, respectivamente, pelos Institutos de Sistemas de Manufatura e de Processamento a Laser (de Joinville) e de Sistemas Embarcados (Florianópolis), em parceria com indústrias.
Robô produzido em Joinville simula a agilidade de uma cobra para melhorar linhas de produção
Com movimentos de um braço e a agilidade de uma cobra, o robô Snake vai proporcionar consistentes ganhos de produtividade para a indústria. Resultado de uma parceria com a GM América do Sul, o robô é um projeto de biomimetismo, em que a engenharia busca na natureza soluções para problemas práticos, com a cinemática de serpentes em transposição de obstáculos, o robô Snake foi desenvolvido para executar tarefas em locais de acessibilidade dificultada e espaços restritos. O robô se caracteriza pela agilidade e flexibilidade nas suas operações. Desta forma, cada unidade pode substituir de dois a quatro robôs convencionais, tornando assim a produção mais econômica.
A sua concepção idealizada permite que seja adaptado a distintas aplicações, como pintura, montagem de sistemas complexos, soldagem e inspeção de máquinas e equipamentos da indústria aeronáutica, petróleo e gás e automotiva. As aplicações do Snake desenvolvidas até o momento encontram-se em fase de testes em ambientes relevantes, etapa necessária antes da implantação em células piloto na indústria. O projeto é desenvolvida pelos Institutos de Sistemas de Manufatura e em Processamento a Laser.
SENAI/SC participa de desenvolvimento do primeiro nanossatélite da indústria nacional
Com dimensão, em centímetros, de 10x20x30 (por isso é tecnicamente chamado de nanossatélite), dará uma volta à Terra a cada hora e meia, numa órbita de 600 quilômetros (pouco mais que a distância em linha reta entre os extremos Leste e Oeste de Santa Catarina), coletando imagens e informações ambientais. O projeto é com a Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Telebras e a Embraer.
O Instituto SENAI em Sistemas Embarcados está desenvolvendo a estação de terra e os softwares de integração do computador de bordo com os diversos componentes embarcados (câmeras, sensores, entre outros), além de realizar experimentos durante a operação. A instituição catarinense também trabalhará no desenvolvimento dos sensores que ficarão em terra para a coleta das informações que serão recolhidas pelo satélite.
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