Florianópolis, 17.10.2023 - A Federação das Indústrias (FIESC) lidera missão empresarial brasileira à China. O grupo, integrado por 44 empresários de sete estados, participa da Feira de Cantão — o principal evento de negócios do país asiático, realizado em Guangzhou, no sul do país. “Estamos vendo muita novidade e tecnologia, especialmente nas áreas elétrica, de automação industrial, manufatura inteligente e de máquinas para construção”, afirma o vice-presidente regional da FIESC, José Carlos Sprícigo, que lidera a missão.
Ele também chama a atenção para o forte movimento de eletrificação que vem ocorrendo na China, com o uso de carros, motos e ônibus elétricos. “É uma revolução e isso deve acontecer também no Brasil, no médio prazo”, avalia Sprícigo, que também é CEO da Librelato, indústria fabricante de implementos, localizada em Orleans.
O empresário do setor moveleiro e diretor da FIESC, Vianei Amilcare Zappellini, destacou a importância de conhecer o mercado chinês, o seu potencial e forma de negociação. "Nossa vinda teve como objetivo encontrar novos fornecedores de matérias-primas e máquinas e equipamentos de alta tecnologia. Na feira, tivemos a oportunidade de conhecer a diversidade de produtos", disse.
A feira de Cantão ocorre em três fases. A missão da FIESC participa da primeira fase, que é focada na indústria. O evento reúne mais de 35 mil expositores e tem previsão de receber mais de 500 mil visitantes de todo o mundo. “A missão facilita o acesso dos empresários à feira. Essa iniciativa é de suma importância porque auxilia no desenvolvimento também da nossa indústria. O mercado chinês é relevante, tem grandes fornecedores e traz oportunidades de negócios”, completou, salientando que a internacionalização é um dos pilares da gestão da FIESC.
A comitiva também participou de encontro com o embaixador Alan Coelho de Sellos, cônsul-geral do Brasil em Cantão, que apresentou um panorama da economia da província de Guangdong, onde está localizada Guangzhou, e destacou o crescimento interno chinês e as oportunidades desse mercado.
A missão tem o objetivo de prospectar oportunidades de negócios no mercado chinês, identificar oportunidades de parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras, incrementar as transações comerciais, desenvolver estratégias para utilização da Ásia como plataforma de negócios de empresas brasileiras, fortalecer a rede de relacionamento na China, além de identificar novos nichos de mercado.
A programação segue até o dia 22 e a delegação também fará visitas técnicas à Huawei, do setor de telecomunicações, e à BYD, grupo que atua com mobilidade elétrica e energia limpa. As empresas estão localizadas em Shenzhen, o “vale do silício” chinês.
