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Médicos não serão substituídos por máquinas, mas por médicos que usam tecnologia

Luiz Haertel, diretor médico da Philips, relatou no Fórum RADAR Reinvenção como a transformação digital vem ocorrendo no setor da saúde

Acesse a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC.

Florianópolis, 20.10.2023 - Médicos não serão substituídos por máquinas, mas sim por médicos que usam tecnologia. O alerta é do cardiologista Luiz Haertel, diretor médico da Philips, que participou nesta sexta-feira (20) do Fórum RADAR Reinvenção. Ele afirmou que o impacto da transformação digital na saúde será observado em diversas frentes pela indústria.

Entre as especialidades mais impactadas estão cardiologia, dermatologia, gastroenterologia e oftalmologia. O diretor médico da Philips destacou o avanço da telemedicina. Durante a pandemia, as consultas virtuais aumentaram 80 vezes no pico da crise sanitária, em abril de 2020. Hoje, é 38 vezes maior se comparado com janeiro de 2020, de acordo com levantamento da McKinsey & Company. “Projeções mostram que em 2030 o mercado global da telemedicina alcançará 460 bilhões de dólares”, frisou.

Outros conceitos que avançam com a transformação digital na saúde é o hospital em casa (hospital at home), o monitoramento em tempo real da saúde por meio de sensores, como os smartwatches, além da aplicação de inteligência artificial, que depende de dados precisos. “A transformação digital não é tecnologia, é um jeito de pensar e operar, de maneira que cause uma disrupção. Quando a Netflix começou a entregar filmes on demand, ela revolucionou o consumo desse tipo de entretenimento”, exemplificou.

Para Haertel, avançar com a transformação digital significa ampliar a qualidade de vida do indivíduo, pois processos estruturados e não intuitivos evitam erros assistenciais que podem resultar no óbito do paciente.

Sistemas inteligentes

A Philips, que já foi mais famosa por produtos eletrônicos, focou em tecnologia da informação para o mercado de saúde. Sua sede em Blumenau atende clientes no mundo inteiro e concentra toda a produção e desenvolvimento de sua área de informática clínica, responsável por inovações como o Tasy.
“Informação é mais importante do que formação. Nos dá nitidez precisa para a tomada de decisão. Assim, desenvolvemos um sistema que organiza todo o fluxo de atendimento hospitalar para que o paciente seja atendido de forma segura e rápida. O projeto ganhou notoriedade em Blumenau e hoje roda até mesmo fora do Brasil”, conta.

Atualmente, 1,8 mil hospitais utilizam o sistema em todo o mundo, principalmente, na América Latina.

Sobre o Fórum RADAR Reinvenção 

O evento reúne lideranças industriais catarinenses e brasileiras para discutir o futuro do setor. Nesta edição, o tema central é a neoindustrialização, ou seja, a retomada da indústria como indutora do desenvolvimento do país, mas sob a perspectiva do novo ciclo econômico mundial em curso — que traz oportunidades e desafios.

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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