Pular para o conteúdo principal

Quer receber nosso conteúdo exclusivo? Inscreva-se!

Logística reversa tem que ter responsabilidade compartilhada

Em reunião na FIESC, o advogado e consultor da ONU, Fabrício Soler, destacou que a logística reversa precisa da participação de empresas de todos os portes, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes

🎬 Clique aqui e assista ao replay da live

Florianópolis, 8.9.2022 – O advogado e consultor da ONU, Fabrício Soler, destacou a importância da responsabilidade compartilhada na logística reversa. “Logística reversa é obrigação do setor empresarial e não da indústria somente. Por isso se fala em responsabilidade compartilhada”, disse. Ele participou de workshop que debateu a logística reversa de embalagens em geral, promovido pelo Comitê de Logística Reversa e pela Câmara de Sustentabilidade e Meio Ambiente da FIESC, nesta quinta-feira, dia 8, em Florianópolis.

A logística reversa é o retorno à cadeia produtiva dos materiais descartados após o consumo, com a finalidade de reciclar e reaproveitar. Para que esse processo funcione, todos os atores da cadeia produtiva têm responsabilidades, inclusive os consumidores. O coordenador do Comitê da FIESC, Albano Schmidt, destacou que esse é um tema que desafia todos. “Conseguimos reunir um contingente expressivo de todos os players dessa cadeia. A ideia desse encontro foi unir as entidades que atuam com logística reversa de embalagens e entender o papel de cada um. É importante para termos clareza”, ressaltou.

Soler disse que a logística reversa é uma responsabilidade das empresas de todos os portes, inclusive das pequenas e médias. Em termos de regulamentação, um dos exemplos de logística reversa no Brasil é o do setor de medicamentos. “A farmácia paga para estabelecer o contentor, o distribuidor paga o frete da coleta do medicamento descartado e a indústria paga a destinação final - exatamente na forma como está na lei. Isso é logística reversa e responsabilidade compartilhada”, explicou.
O advogado também abordou o decreto 11.044/22, que institui o Certificado de Crédito de Reciclagem. Trata-se de um documento que comprova a restituição ao ciclo produtivo da massa equivalente dos produtos ou das embalagens sujeitos à logística reversa.

Ainda no encontro, o diretor-executivo do Grupo Rever, Fernando Rodrigues, salientou que o decreto foi publicado em abril e regulamenta e reconhece a modelagem dos certificados de crédito de logística reversa.

O diretor da Alcaplas, de Xanxerê, Alceu Lorenzon, apresentou o trabalho da empresa que transforma aparas plásticas. “Recebemos 1,5 mil toneladas por mês de resíduos pós-consumo para transformá-lo num novo produto”, informou.

O presidente do ILOG, Nilo Cini Júnior, apresentou as iniciativas da entidade. Entre elas, a recuperação de quase 70 mil toneladas de resíduos, no período de 2017 a 2021. Já o diretor da Central de Custódia de Logística Reversa, Fernando Bernardes, informou que em um ano de operação foram verificadas 521 mil toneladas de recicláveis recuperados. Também realizaram apresentações no workshop o CEO da Pragma, Dionei Manetti, e Jessica Doumit, da Eureciclo.  

 

Notícias relacionadas

Indústria News

Inscreva-se e receba diariamente as atualizações da indústria de Santa Catarina.
Confira edições anteriores.

Receber por e-mail

Receber no WhatsApp

Receber no LinkedIn