São Bento do Sul, 12.8.2015 – A logística e a produtividade como base para a competitividade da indústria catarinense dominaram as discussões em São Bento do Sul, nesta quarta-feira, dia 12. Empresários de diversos segmentos econômicos da região Norte do Estado participaram do Workshop de Logística e Produtividade, promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). A ação abordou temas relevantes para a agenda empresarial.
Na primeira parte do encontro, a logística necessária ao escoamento da produção catarinense foi analisada pelo 1º vice-presidente da FIESC e presidente da Câmara de Transporte e Logística, Mario Cezar de Aguiar. “A falta de logística é um dos fatores que mais tira competitividade das empresas”, lembrou. A preocupação dos empresários é que os anúncios de investimentos realizados pelo governo não se concretizam em sua totalidade. Dos investimentos previstos para 2014 de R$ 1,9 bilhão em transporte, apenas 37% foram executados. Para este ano, apenas 20% do R$ 1,5 bilhão de recursos anunciados foram aplicados – e ambos recursos foram concentrados em apenas uma obra, a nova ponte de Laguna.
Aguiar apresentou as ações que vêm sendo realizadas pela Câmara para definir prioridade e fazer avançar as obras públicas. Estudos realizados indicam que a demanda para investimentos na área de transporte em Santa Catarina, entre 2016 e 2019, atinge R$ 14,9 bilhões. São recursos necessários para garantir um mínimo de eficiência nos modais rodoviário, aeroviário, aquaviário e ferroviário.
“A sinergia entre as ações das próprias empresas, para melhorarem sua eficiência, e o suporte do poder público na ampliação da infraestrutura necessária é que são capazes de tornar nossa indústria mais competitiva”, destacou o vice-presidente regional da FIESC, Arnaldo Huebl.
O Workshop da FIESC também revelou aos participantes como a simulação computacional pode contribuir com o planejamento da produtividade e da logística das empresas. Através de vídeos, é possível fazer análises precisas da atual realidade da empresa. “As simulações de cenários possibilitam projetar oportunidades de melhorias para diferentes realidades, ampliando significativamente a margem de acerto dos investimentos”, explicou Geferson Luiz dos Santos, diretor do Instituto SENAI de Tecnologia em Logística, de Itajaí.
A empresa têxtil Buddemeyer, de São Bento do Sul, foi um dos cases apresentados no workshop como exemplo de projeto bem sucedido. As análises realizadas para o planejamento de logística e armazenagem da empresa, além da definição de ações concretas para os próximos anos, trouxe um aumento de 6% na produtividade. “O trabalho do Instituto Senai fez toda a diferença para que alcançássemos os resultados desejados. Percebemos que, além de valores acessíveis e viáveis, é possível adaptar esse trabalho a empresas de todos os tamanhos e segmentos”, disse Rafael Buddemeyer, diretor comercial da empresa.
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