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Lideranças debatem integração entre indústria e varejo e experiência do cliente

Em palestra na FIESC, o arquiteto Júlio Takano destacou as mudanças que estão ocorrendo no mercado de consumo e que estão levando as marcas a se reposicionarem, transformando a estrutura das lojas para oferecer uma experiência de compra cada vez mais focada no cliente, dentro de um ecossistema que une varejo e indústria

Florianópolis, 4.4.2022 – Lideranças industriais, especialmente do setor da moda, debateram a integração cada vez maior entre indústria e varejo para entregar uma experiência diferenciada para o cliente. O tema foi discutido durante encontro, promovido pela FIESC, nesta segunda-feira, dia 4, com a participação do arquiteto Júlio Takano, CEO da KT Retailing. “Mais do que comprar produtos, o consumidor moderno busca novos valores no ponto de vendas, como bem-estar, espiritualidade, prazer, responsabilidade social e sustentabilidade dos negócios”, explicou. Essas mudanças promovidas nas lojas criam experiências sensoriais e levam os clientes a se tornarem fãs das marcas.

Em sua palestra ele destacou cases de reposicionamento como das marcas Riachuelo e Casas Bahia – que criaram na cidade de São Paulo a Casa Riachuelo e a Casas Bahia Experience, respectivamente – lojas diferenciadas que são um verdadeiro ecossistema em que varejo e indústria se uniram e entregam uma jornada de imersão de compras para o cliente. “As experiências imersivas aproximam a indústria do cliente e permitem que o consumidor experimente produtos que ele não teria numa loja tradicional”, explicou, salientando que esse formato de negócio impulsiona as vendas do varejo. “A indústria precisa entender o que o consumidor quer porque senão ela não vai criar produtos que sejam desejados. A visão do varejo vai determinar o tamanho do sell out da indústria”, declarou.

“Queremos estimular uma mudança de mindset do empresário catarinense. A ligação da indústria com o consumidor final é fundamental”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacando a pujança da indústria catarinense. Ele salientou que, recentemente, esteve no bairro Brás, na cidade de São Paulo, local reconhecido no país pelo comércio de roupas. “Há um potencial de negócios elevado. Hoje, um volume significativo de produtos vendidos no Brás é fabricado em Santa Catarina, mas temos como incrementar ainda mais os negócios”, disse.

Ainda no encontro, os empresários Wisam Ayashe e Cristiano Buerger, da empresa NewCo, apresentaram o potencial que o Brás oferece para a indústria catarinense – o local representa 40% das vendas de jeans no Brasil. E o presidente da Câmara da Indústria Têxtil e de Confecções da FIESC, Giuliano Donini, apresentou o perfil da indústria da moda de Santa Catarina, que é formada por 8,9 mil empresas que empregam 161 mil profissionais – o segmento é o maior empregador do estado. “Hoje 26% das roupas produzidas no país são feitas no estado, que é o maior produtor de roupas do país”, ressaltou. 
 

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